A cantora Claudia Leitte, de 44 anos, se manifestou após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) abrir um inquérito para investigar um possível ato de racismo religioso cometido por ela. Em coletiva de imprensa realizada antes de sua apresentação no Festival Virada Salvador, ela falou da importância de discutir questões raciais com a seriedade que o tema exige.
Veja na integra: “Esse é um assunto muito sério. Daqui do meu lugar de privilégio, o racismo é uma pauta que deve ser discutida com a devida seriedade, e não de forma superficial”, afirmou ela na madrugada desta segunda-feira (30), na Arena O Canto da Cidade, na orla da Boca do Rio.
“Prezo muito pelo respeito, pela solidariedade e pela integridade. Não podemos negociar esses valores de jeito nenhum, nem jogá-los ao tribunal da internet. É isso”, concluiu.
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Entenda melhor o Caso
O episódio que gerou polêmica na internet e investigação pelo MP, aconteceu durante uma apresentação em Salvador, QUE Claudia Leitte cantando umam úsica alterou o nome de um orixá por Yeshua(Deus). A denúncia foi feita por Jaciara Ribeiro, uma reconhecida Iyalorixá, em parceria com o Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro).
Segundo a promotora Lívia Sant’Anna Vaz, o objetivo do inquérito é investigar possíveis violações de bens culturais e direitos das comunidades de matriz africana. Além disso, o MP-BA analisa a possibilidade de responsabilização criminal da cantora.
Várias pessoas foram contra a cantora como Ivete Sangalo que curtiu a publicação do secretário de turismo que publicou na internet.
A cantora neste evento do Festival da Virada Salvador 2025, optou por não incluir em seu repertório as músicas que foram polêmicas de controvérsias. Durante o show deste domingo (29), na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio, a artista apresentou um setlist que revisitou sucessos de sua carreira, sem abordar as músicas que geraram discussões.
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