A brasileira Nicole Silveira conquistou a medalha de prata na abertura da Copa da Ásia de skeleton, realizada em PyeongChang, Coreia do Sul. Este evento marca o início da temporada 2024/2025 e serve como preparação para a Copa do Mundo de skeleton, que também ocorrerá na Coreia. Nicole registrou o tempo de 1min48s35, ficando a apenas 24 centésimos da atual campeã da Copa do Mundo, a belga Kim Meleymans, com quem treina.
Mostrando habilidade, Nicole superou atletas como a holandesa Kimberley Bos, campeã mundial, que terminou em quarto, e a alemã Hannah Neise, medalhista de ouro em Pequim 2022, que ficou em sétimo lugar. Mesmo com um início mais lento (sendo a 14ª mais rápida nas largadas), Nicole foi ganhando posições e terminou em segundo lugar, e acabou passando a tcheca Anna Fernstaedt por 36 centésimos.

Nascida em Rio Grande, Nicole Silveira mudou-se para o Canadá aos sete anos de idade. Ela começou a competir profissionalmente em 2017 e está sendo um grande orgulho para o Brasil.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar
Aos 29 anos, Nicole volta a competir neste sábado (9) às 3h (horário de Brasília) na Copa da Ásia. Ela continua sua jornada no skeleton, onde já se destacou como a 13ª colocada nos Jogos de Inverno de Pequim 2022, o melhor desempenho da história do Brasil e da América Latina em esportes de gelo.
O evento acontece em PyeongChang, que, além de receber os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, também será palco da abertura do circuito da Copa do Mundo, a partir de 16 de novembro.
Nicole e Meylemans dividem a mesma equipe no circuito mundial, com a brasileira aproveitando a expertise de um país com tradição bem maior nos esportes de inverno. Elas também estão planejando o casamento antes dos Jogos Olímpicos de Inverno Milano Cortina 2026.
Em recente entrevista para o podcast do Olympics.com em português, Nicole revelou que teve dúvidas se continuaria no esporte após a última temporada.
“Eu acho que o final da temporada passada foi realmente uma das mais difíceis para mim, onde eu já não estava mais me divertindo no esporte e isso é sempre perigoso. Eu não conseguia falar muito sobre skeleton sem ficar chateada. Então foi acho que um momento em que eu tive que parar e pensar: ‘É isso que eu quero, continuar? Ou tipo, tem mais, eu tenho mais o que dar e vou conseguir me divertir, me divertir de novo ou é hora de parar?’ E acho que foi esse tempo todo e as sessões [de psicologia] que eu tive que realmente me ajudaram a pensar que ainda tem mais, que eu quero continuar. Então vou seguir”, disse.
Compartilhe