Quem foi Giulia Panchoni Righetto, turista que morreu na Igreja São Francisco de Assis?

Giulia Panchoni Righetto, de apenas 26 anos, perdeu a vida em uma tragédia que chocou Salvador e o Brasil. Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, ela visitava a histórica Igreja de São Francisco de Assis, no Pelourinho, na última quarta-feira (5), quando o teto central do templo desabou por volta das 14h30. O acidente atingiu a área dos bancos, bem no coração da igreja, e deixou, além de Giulia, outras cinco pessoas feridas, felizmente sem risco de morte.

Giulia estava acompanhada por três amigos durante a visita. Um deles, em um momento de profunda tristeza, reconheceu o corpo da jovem após o ocorrido. Natural de uma família de Ribeirão Preto, ela construiu uma trajetória inspiradora. Giulia fez o ensino básico no tradicional Colégio Marista de sua cidade natal e, mais tarde, mudou-se para São Paulo, onde se formou em Publicidade e Propaganda na renomada Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Durante a graduação, ela se destacou como consultora na ESPM Social, um projeto universitário de voluntariado voltado para estratégias de marketing, gestão e comunicação.

Aos 22 anos, em 2019, Giulia iniciou sua carreira profissional na Mondelēz International, uma das maiores indústrias de alimentos do mundo, responsável por marcas como Lacta, Bis, Oreo e Trident. Segundo informações do LinkedIn, ela trabalhava como analista de marketing, área que refletia sua paixão por comunicação e criatividade.

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O desabamento da igreja, conhecida como a “Igreja de Ouro” e considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo, abalou não apenas a comunidade local, mas também turistas e admiradores do patrimônio cultural. Após o acidente, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou uma investigação para apurar as causas da tragédia. Laudos técnicos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) serão fundamentais para entender o que levou ao colapso do teto.

Os cinco feridos foram socorridos rapidamente por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros, sendo encaminhados a unidades de saúde próximas. De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), o templo foi interditado e permanece sob análise técnica devido aos extensos danos estruturais causados pelo desabamento.

O Pelourinho, que naquela tarde recebia um grande fluxo de turistas, mergulhou em um clima de consternação. A tragédia não apenas ceifou a vida de uma jovem promissora, mas também levantou questionamentos sobre a preservação de monumentos históricos e a segurança dos visitantes.

A história de Giulia é um lembrete doloroso de como momentos de alegria podem se transformar em tragédias inesperadas. Sua trajetória, marcada pela dedicação aos estudos, ao trabalho e às causas sociais, deixa um legado que continuará vivo na memória de seus amigos, familiares e colegas. Enquanto isso, o caso ressalta a importância de preservar nosso patrimônio cultural com mais cuidado, garantindo a segurança de todos os que têm o privilégio de visitá-lo.

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