Percussionista morto é sepultado com música e aplausos: Amigos despedem-se com dor

Percussionista morto em barraca de pastel é enterrado com música e aplausos em Salvador: 'Não vamos entender nunca', lamenta amigo

Percussionista morto é sepultado com música e aplausos: Amigos despedem-se com dor

O percussionista Paulo Fernando Rego dos Santos, conhecido como Piquete Brasil, de 52 anos, foi enterrado sob forte comoção nesta sexta-feira (20), no Cemitério de Brotas, em Salvador. Ele foi encontrado morto na quarta (18), com marcas de tiros, em uma barraca de pastel do bairro de Macaúbas. Até o momento não se sabe o motivo da morte, e ninguém foi preso.

Segundo amigos e familiares, Piquet Brasil, não era envolvido com o mundo do crime. Ele também não fazia parte de rixas com nenhum morador da região e nem era de brigar. Para o colega de samba, Nilton Passos, não há motivo para o amigo ter sido morto desta forma.

“Vamos buscar e não vamos conseguir entender nunca, porque meu amigo não tinha histórico. Tiraram a vida de um grande homem, pai de família e que vai fazer muita falta”, lamentou.

No dia em que o músico foi morto, moradores do bairro de Macaúbas contaram que ele estava na Rua Barão de Macaubás, sentado e conversando com algumas pessoas em frente a uma barraca de pastel que era de costume ele ir. Homens armados chegaram em um carro, atiraram contra ele e fugiram logo depois. Os suspeitos ainda não foram identificados.

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Paulo Fernando deixou duas filhas, uma delas de apenas um ano de idade. O amigo e colega de banda, Tito, caracterizou Paulo como uma pessoa alto astral, cuidadosa e talentosa, apaixonada por samba e futebol.

“Ele tinha uma ligação muito forte com meu filho, era um cara bacana, bem de família. Para mim está sendo muito difícil”, desabafou o amigo;

Nesta sexta-feira, o músico foi enterrado com aplausos de amigos e familiares. Ele foi enterrado com a música “Não deixe o samba morrer”, de Alcione, sendo cantado e tocado pelos amigos, que levaram instrumentos para o velório.

As circunstâncias, autoria e motivação do crime serão investigadas pelo Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

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