Mergulhador profissional morre ao passar mal dentro do mar há 40 metros de profundidade

Um homem faleceu na manhã de sexta-feira (22) enquanto fazia um mergulho no extremo sul da Bahia. Conforme com a Polícia Civil, o caso foi registrado pela Delegacia Territorial de Santa Cruz Cabrália, na mesma região, como morte acidental.

Robson Augusto da Silva Costa tinha 36 anos e era mergulhador profissional. O mergulhador havia descido a 40 metros de profundidade utilizando cilindro de ar comprimido, um procedimento técnico comum em mergulhos profissionais. Ele estava há 60 quilômetros da costa de Porto Seguro. Durante a subida à superfície, ele sofreu complicações no processo de descompressão. Essa etapa é essencial para evitar a perigosa embolia gasosa, causada pela rápida expansão do nitrogênio presente no organismo quando a pressão diminui abruptamente.

A polícia apurou que ele passou mal durante a descompressão, procedimento necessário para evitar a embolia gasosa, obstrução dos vasos sanguíneos causada pela brusca expansão do nitrogênio, um dos gases presentes nos tanques de ar.

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Ainda conforme as investigações, a tripulação que estava na embarcação tentou reanimar Robson Augusto, mas, ele não resistiu.

A comunidade de mergulhadores lamenta profundamente a perda de um colega tão capacitado, reforçando a necessidade de práticas seguras e do uso de equipamentos adequados. Os imprevistos podem acontecer como ele ter passado mal durante o mergulho.

A guia de necropsia foi expedida e o corpo de Robson Augusto foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Porto Seguro para ser necropsiado. Não há detalhes sobre o sepultamento dele. A unidade territorial informou que realiza diligências para apurar as circunstâncias do caso.

Riscos

Ser mergulhador precisa ter preparo físico, mental e técnico, pois o desafio vai muito além de estar debaixo d’água. A pressão em grandes profundidades afeta o corpo, e o risco de acidentes, como a embolia gasosa, é real se a descompressão não for feita corretamente.

Problemas de saúde pré-existentes, como doenças cardiovasculares ou respiratórias, podem aumentar os perigos, pois afetam a capacidade do organismo de lidar com a pressão e a respiração controlada. Por isso, é importante fazer exames médicos regulares e treinamento adequado.

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