O tubarão-baleia, é considerado o maior peixe das águas e foi visto pela segunda vez no mar do Espírito Santo, pelo projeto Amigos da Jubarte.
O marinho foi encontrado pela primeira vez no dia 21 de junho deste ano, na primeira campanha de pesquisa da temporada de cetáceos, mamíferos adaptados ao ambiente aquático.
O tubarão-baleia, está enfrentando uma ameaça de extinção. Nos últimos anos, ele foi incluído na lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como espécie em risco de sumir. Em 75 anos, sua população caiu pela metade, um dado alarmante que exige nossa atenção.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar
Essa extinção é causada principalmente pela caça ilegal do animal e pelos impactos da indústria pesqueira. Esses gigantes também são atingidos por hélices de navios, pois são incapazes de se esquivar a tempo.
Os pesquisadores quando viram o tubarão-baleia perto do barco com certeza ficaram felizes. Tudo começou como um dia normal de monitoramento, até que a cauda imensa do tubarão-baleia emergiu ao lado do barco, surpreendendo a equipe. Bruna Rezende, pesquisadora do Jubarte.LAB, descreveu a emoção: “Ele era quase do tamanho do nosso barco e ficou alguns minutos ali com a gente.”
A equipe a barco presente no momento do encontro com o peixe tinha o apoio de um drone, que captava imagens do alto e um hidrofone — instrumento de permite escutar sons debaixo da água.
O espécime identificado tinha cerca de 8 metros, segundo uma análise das imagens de drone através de fotogrametria para medir o animal.
A primeira vez que o peixe foi visto no estado foi pelo LabNecton, Laboratório de Tecnologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UUFIS), parceiro do Amigos da Jubarte.
Essa visita histórica nos mostra a importância de iniciativas como o projeto Amigos da Jubarte e seus parceiros, como o LabNecton da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que registraram a primeira aparição do tubarão-baleia no estado. Essas descobertas não só encantam, mas também reforçam o valor da preservação marinha. A presença desse gigante nas águas brasileiras é um lembrete vivo da riqueza dos nossos mares!
Compartilhe
