Jacobina registra segundo tremor de terra em menos de duas semanas

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Jacobina registra segundo tremor de terra em menos de duas semanas

Na madrugada desta quarta-feira (24), a cidade de Jacobina, no norte da Bahia, foi novamente atingida por um tremor de terra. O sismo ocorreu às 0h58, no horário de Brasília, com uma magnitude preliminar de 1.6 mR.

De acordo com o Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), os moradores da área afetada não relataram ter sentido o tremor.

O último abalo sísmico registrado na Bahia aconteceu no dia 17 de julho, na região do Recôncavo Baiano, com uma magnitude aproximada de 2.2 mR.

Mais tremores na Bahia


Na última segunda-feira (15), o LabSis/UFRN detectou um tremor em Jacobina. O sismo aconteceu às 14h34, horário de Brasília, e teve uma magnitude preliminar de 1.8 mR. Esse registro indica uma atividade sísmica recente na área, com a magnitude sugerindo um tremor de baixa intensidade.

No mesmo dia, um tremor também foi registrado no município de Jaguarari, com uma magnitude aproximada de 1.8 mR. Em 13 de julho, Jaguarari registrou mais um tremor às 12h57, horário de Brasília, com uma magnitude de 2.2 mR.

Boletim


Até quarta-feira (24), a Bahia registrou um total de seis eventos sísmicos. Desses, dois ocorreram em Jacobina, três em Jaguarari e um no Recôncavo Baiano.

Durante o mês de julho, foram contabilizados 11 abalos sísmicos no estado, com cinco desses tremores ocorrendo especificamente em Jacobina. Esses dados indicam uma atividade sísmica significativa na região, com Jacobina sendo particularmente afetada.

Tremor no BRASIL?

Parece ser engraçado quando fala que no Brasil teve terremoto. Por que? Não é de costume. Existe até música que diz: ‘Vai, vai, vai senta aqui na minha moto… vem, vem… vem aqui não tem terremoto eu canto paz…’

Embora o Brasil não seja conhecido por sua atividade sísmica intensa em comparação com regiões como o Pacífico, que possui o chamado “Anel de Fogo”, a ocorrência de terremotos e tremores de terra tem se tornado mais evidente no país nos últimos anos.

Historicamente, o Brasil estava localizado no centro da Placa Sul-Americana, longe das bordas tectônicas onde a atividade sísmica é mais comum. No entanto, eventos sísmicos têm sido registrados com maior frequência, principalmente em áreas que antes eram consideradas de baixo risco sísmico. Por exemplo, estados como Bahia e Minas Gerais têm apresentado um número crescente de tremores.

Esses tremores podem ser atribuídos a diversas causas, como:

Atividades Minerais: A mineração, especialmente em grandes escalas, pode induzir estresse nas rochas subterrâneas e causar pequenos tremores.

Exploração de Petróleo e Gás: A exploração e o bombeamento de petróleo e gás podem alterar a pressão nas formações rochosas e resultar em atividade sísmica.

Tectônica Regional: Embora o Brasil esteja longe das bordas das placas tectônicas, algumas regiões podem sofrer estresses tectônicos internos que causam tremores.

Mudanças Ambientais: Grandes projetos de construção, como represas e grandes infraestruturas, também podem contribuir para a instabilidade sísmica.

    O aumento na frequência e intensidade dos tremores no Brasil leva à necessidade de maior monitoramento e preparação para possíveis eventos sísmicos, mesmo que não sejam tão fortes quanto os registrados em áreas mais ativas tectonicamente. A tecnologia de monitoramento sísmico tem avançado, permitindo uma detecção mais precisa e uma melhor compreensão da atividade sísmica no país.

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