Hospital demite 11 médicos acusados de fraude no ponto em investigação da PF

O Grupo Hospitalar Conceição (GHC), um dos maiores hospitais públicos de Porto Alegre (RS), anunciou a demissão de 11 médicos concursados acusados de fraudar o ponto eletrônico. A decisão foi divulgada na última segunda-feira (13/1), após investigações detalhadas conduzidas pela Polícia Federal (PF) e processos administrativos internos rigorosos.

Entenda o Caso

Esses profissionais, que recebiam salários entre R$ 14 mil e R$ 31 mil, são acusados de registrar o ponto no hospital e, em seguida, abandonar o local para trabalhar em clínicas particulares ou outros hospitais. Ao final do expediente, eles retornavam apenas para registrar a saída, simulando que haviam cumprido toda a carga horária exigida.

A fraude foi descoberta após uma denúncia anônima que deu início às investigações da PF em meados de 2023. Durante seis meses, os agentes da polícia reuniram provas suficientes para confirmar as irregularidades. Em novembro de 2023, foi deflagrada uma operação que teve como alvo esses médicos, agora indiciados por estelionato contra uma entidade pública.

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Medidas Adotadas

De acordo com o hospital, as demissões ocorreram por justa causa, e os médicos foram responsabilizados financeiramente pelos valores recebidos indevidamente. Um dos profissionais foi desligado sumariamente devido à gravidade das acusações, enquanto os outros dez passaram por processos administrativos completos, garantindo o respeito ao devido processo legal.

Além disso, o hospital informou que todos os valores obtidos de forma ilícita deverão ser devolvidos aos cofres públicos. Essa medida busca minimizar o impacto financeiro gerado pela conduta irregular dos profissionais.

O Impacto das Fraudes

Casos como este não apenas ferem a confiança depositada em servidores públicos, mas também comprometem a qualidade do atendimento à população que depende dos serviços de saúde. Médicos que deveriam estar presentes para atender pacientes estavam, na verdade, desempenhando atividades particulares, o que pode ter causado prejuízos diretos no funcionamento do hospital.

A fraude também trouxe um alerta importante sobre a necessidade de monitoramento rigoroso no controle de ponto e na gestão de servidores públicos. O GHC se comprometeu a reforçar seus mecanismos de fiscalização para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.

Casos como este, embora lamentáveis, evidenciam a importância de denúncias, investigações eficientes e a aplicação de punições justas para preservar o bom funcionamento das instituições públicas e garantir o uso responsável dos recursos públicos.

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