Um trágico destino marcou a vida de Flávio Marcoski no último domingo (19), em Cuiabá, no trecho urbano da BR-364, no Distrito Industrial. O que deveria ser uma rotina de cuidado e amor acabou em um pesadelo. Flávio, que tinha o hábito de buscar sua esposa, Cristiane Alves Nogueira Marcoski, de 44 anos, no ponto de ônibus, chegou ao local para descobrir que ela havia sido vítima de um atropelamento fatal.
“Todos os dias eu levava e buscava minha esposa no trabalho. Ela tinha medo de atravessar aquele trecho escuro, e sempre fazíamos isso juntos. Mas naquele dia, eu cheguei cinco minutos depois. Cinco minutos que mudaram tudo”, lamentou Flávio.
Cristiane, que aguardava o marido, tentou atravessar antes de sua chegada e acabou sendo atingida por um Fiat Palio conduzido por uma motorista que permaneceu no local e acionou as autoridades. Quando Flávio chegou, o choque foi imediato. “Vi um caminhão parado e, mais à frente, um corpo. De longe, reconheci o vestido da minha esposa. Era ela”, contou emocionado.
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O casal, que estava junto há anos, tinha um filho de 23 anos. Agora, Flávio enfrenta o vazio deixado pela perda inesperada. “Eu fazia de tudo para protegê-la, mas não deu tempo. Essa escuridão que ela tanto temia acabou tirando ela de mim”, desabafou.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil atenderam a ocorrência, confirmando que a condutora prestou socorro e está colaborando com as investigações.
Esse caso traz um alerta sobre a segurança em áreas urbanas próximas a rodovias e o impacto devastador de acidentes que poderiam ser evitados com mais iluminação e infraestrutura adequada. A tragédia de Cristiane ressalta a importância de iniciativas para proteger pedestres em situações de risco.
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