O medicamento Ozempic, que está sendo muito comentado por seus efeitos no emagrecimento e controle da obesidade, poderá demorar a ser incorporado ao SUS devido ao alto custo. Auxiliares da ministra Nísia Trindade explicaram que, mesmo se o medicamento for aprovado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), ele só poderia ser disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde em 2026.
A Conitec recebeu uma solicitação oficial para avaliar o Ozempic em 16 de dezembro de 2024, com o prazo inicial de 180 dias para concluir a análise, podendo ser prorrogado por até 90 dias adicionais. Isso significa que, embora o remédio possa ser aprovado, a sua inclusão no SUS depende de uma avaliação criteriosa, o que deve acontecer em um futuro mais distante.
Enquanto isso, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, prometeu durante sua campanha eleitoral que a capital fluminense disponibilizaria Ozempic de graça aos seus moradores, após contar sua experiência pessoal de emagrecimento com o medicamento. Paes inclusive afirmou que o Rio seria uma cidade “sem gordinhos” com a ajuda do Ozempic. Em resposta, o município já criou um grupo de trabalho para estudar a introdução do remédio nas unidades de saúde pública da cidade.
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Atualmente, a versão injetável do Ozempic custa em torno de R$ 1.000 por unidade, o que limita seu acesso, embora existam outros medicamentos similares no mercado, como o WeGov e o Saxenda. O Ozempic age controlando o apetite e proporcionando sensação de saciedade, mas seu alto custo ainda representa um grande desafio para a sua popularização.
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