Um internato no Reino Unido adotou uma abordagem diferenciada ao proibir o uso de smartphones pelos alunos durante sua permanência no colégio. No entanto, a instituição permitirá o uso de celulares do tipo ‘tijolão’, que não têm acesso à internet, para os estudantes.
O Eton College é um colégio interno exclusivo para meninos, fundado em 1440. O valor anual para frequentar a instituição é de 52 mil libras, equivalente a aproximadamente R$ 366 mil. Entre seus ex-alunos estão os príncipes William e Harry.
Esta decisão da escola Eton College foi uma boa decisão! Embora os ‘tijolões’ da Nokia, em referência aos antigos modelos dos anos 90, sejam menores e mais modernos, eles ainda são menos tecnológicos que os smartphones.
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A nova regra será efetiva a partir de setembro e afetará os novos alunos que ingressam na escola aos 13 anos. Anteriormente, os estudantes eram autorizados a usar smartphones durante o dia, mas tinham que entregá-los à noite. A medida será menos rigorosa para os alunos de anos mais avançados.
Essa decisão segue uma tendência observada globalmente, com vários países e cidades, como a França e Los Angeles, restringindo ou proibindo o uso de smartphones nas salas de aula para combater distrações.

O Eton College, conhecido por seus ex-alunos famosos como os príncipes Harry e William e o ex-primeiro-ministro Boris Johnson, agora adota uma política semelhante para promover um ambiente de aprendizado mais focado.
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A proibição está em linha com as recomendações da UNESCO, que alerta sobre o impacto negativo do uso excessivo de smartphones no desempenho acadêmico e na concentração dos estudantes.
No Brasil, o debate sobre o uso de celulares e outras telas em escolas também está em andamento. A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) está discutindo a possibilidade de proibir esses dispositivos em instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, no estado.
No Rio de Janeiro, a proibição já está em vigor nas escolas da rede pública municipal. Um decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) foi publicado no Diário Oficial em fevereiro deste ano, implementando a medida nas escolas da cidade.
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