Deputado denuncia Claudia Raia de dar vibrador à filha de 12 anos: Entenda o caso

Recentemente, o deputado estadual por Minas Gerais, Cristiano Caporezzo, do PL, causou grande repercussão ao denunciar a atriz Claudia Raia. O motivo foi uma declaração dada por Raia em uma entrevista para uma emissora de TV portuguesa, onde ela revelou ter dado um vibrador de presente à sua filha Sofia, no aniversário de 12 anos. A atriz explicou que o objetivo do presente era incentivar a filha a se conhecer melhor, especialmente no contexto da menopausa e da importância do autoconhecimento.

Caporezzo, no entanto, argumenta que a atitude de Claudia Raia configura um crime, conforme o artigo 241-D do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que proíbe a exposição de conteúdo inadequado a menores. O parlamentar também critica a atriz por ter exposto publicamente um episódio que, segundo ele, comprometeu a privacidade da filha, infringindo o artigo 17 do ECA, que garante a proteção da intimidade e imagem de crianças e adolescentes.

De acordo com Caporezzo, ao divulgar sua atitude em um meio de comunicação de grande visibilidade, Claudia Raia, como figura pública, não só cometeu uma infração legal, mas também incentivou outros pais a adotarem práticas semelhantes, o que poderia ser perigoso para a sociedade e para os direitos da criança. Para ele, a atitude da atriz é um exemplo de normalização de comportamentos que vão contra a moralidade pública e a legislação de proteção infantil.

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Em resposta à denúncia, o deputado pediu à Polícia Civil de São Paulo, onde Claudia Raia reside, que investigue o caso. Ele também requisitou a intimação da atriz para prestar depoimento e que os autos sejam enviados ao Ministério Público para avaliação.

Esse episódio gerou um debate acalorado sobre os limites da liberdade de expressão e os cuidados que figuras públicas devem ter ao discutir assuntos delicados, principalmente quando envolvem crianças e adolescentes. As autoridades têm a responsabilidade de analisar o caso com rigor, a fim de proteger os direitos da infância e adolescência, ao mesmo tempo em que se observa o impacto da exposição pública de práticas pessoais.

É importante refletir sobre o papel da mídia e das figuras públicas na formação de valores sociais e sobre o equilíbrio necessário entre liberdade de expressão e responsabilidade na divulgação de práticas que envolvem o bem-estar e os direitos das crianças. O caso também coloca em discussão o papel dos pais e responsáveis na orientação e educação de seus filhos, especialmente em relação a temas sensíveis como sexualidade e autoconhecimento.

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