Um prato de macarrão com lagosta, que custou impressionantes US$ 615 (R$ 3,7 mil), gerou grande repercussão nas redes sociais após um cliente questionar a falta de clareza nos preços do restaurante Canton Lane Chinese Restaurant, localizado em Perth, na Austrália. A consumidora Reanne Ho, que jantou no local no início de janeiro, afirmou que não foi informada sobre o peso e o valor da lagosta antes do preparo, uma prática comum em estabelecimentos que cobram frutos do mar por peso.
Reanne compartilhou sua experiência nas redes sociais, detalhando que o prato foi servido sem que o restaurante seguisse o procedimento padrão de apresentar a lagosta à mesa antes do preparo. Segundo ela, o valor final da conta foi uma surpresa desagradável. “US$ 600 por um prato é algo incomum, especialmente sem ser informada antes sobre o peso e o preço”, desabafou.
Entenda a polêmica
Ao final da refeição, Reanne e seu grupo receberam uma conta total de US$ 944,30 (quase R$ 7 mil), incluindo o prato de lagosta e outros itens consumidos. Apesar de questionar o valor na hora, os funcionários do restaurante garantiram que o cálculo estava correto. No dia seguinte, ainda insatisfeita, Reanne buscou esclarecimentos com o restaurante, que explicou que a lagosta pesava cerca de 2 kg e custava US$ 120 por libra, além de incluir cinco porções de macarrão no prato.
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Debate nas redes sociais
A experiência da cliente viralizou, provocando discussões sobre transparência nas práticas de cobrança em restaurantes. Alguns internautas criticaram o estabelecimento por não informar os detalhes do pedido de forma clara. “Por que não pesar e apresentar os frutos do mar antes de cozinhar, como é de costume?”, questionou um usuário. Por outro lado, algumas pessoas defenderam o restaurante, argumentando que é responsabilidade do cliente pedir essas informações caso tenha dúvidas.
Resposta do restaurante
Diante da repercussão negativa, o Canton Lane emitiu um comunicado oficial em suas redes sociais. A equipe do restaurante reconheceu falhas na comunicação, mas negou qualquer tentativa de enganar os clientes. “Sim, houve negligência em não informar o peso e o preço, mas definitivamente não houve engano”, declararam.
O restaurante ainda divulgou imagens das câmeras de segurança mostrando a retirada da lagosta do tanque de frutos do mar vivos. Eles também justificaram os valores cobrados, explicando que o preço da lagosta inclui custos adicionais, como sazonalidade e despesas operacionais. “Os preços da lagosta aumentaram rapidamente nesta época do ano, especialmente após o anúncio da retomada da exportação para a China”, destacaram.
Reflexões sobre o caso
O incidente destaca a importância de comunicação clara entre estabelecimentos e clientes, especialmente em itens de valor elevado. Restaurantes que servem pratos sofisticados, como frutos do mar cobrados por peso, devem priorizar a transparência para evitar situações constrangedoras como essa.
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