Um homem de 47 anos foi encontrado vivo após passar mais de dois meses à deriva em um bote inflável no Mar de Okhotsk, no Extremo Oriente russo, com outros dois homens que acabaram morrendo, informou nesta terça-feira a Promotoria regional.
Segundo autoridades regionais “no dia 9 de agosto de 2024, dois homens e um adolescente de 15 anos, filho de um deles, partiram no barco catamarã Baikat 470” da região de Khabarovsk, na ilha de Sakhalin.
Pouco depois, o contato com a embarcação se perdeu, segundo a Promotoria, não se sabe o motivo. O barco tem cerca de 4,7 metros de comprimento e 2,2 metros de largura.
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No dia 14 de outubro, um pesqueiro o encontrou a cerca de 1.000 km de onde havia partido, na Península de Kamchatka. Dois passageiros haviam morrido. Infelizmente, só um que ficou para contar a história.
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Segundo a agência Ria Novosti, o sobrevivente chama-se Mikhail Pichugin, e os mortos são seu irmão Sergei, de 49 anos, e seu sobrinho Ilia, de 15.
O sobrevivente Mikhail, já bem fraco, foi resgatado e levado para a cidade de Magadan para atendimento médico, segundo as autoridades locais.
Sua esposa, Ekaterina, disse à agência que provavelmente o marido tenha sobrevivido por causa do seu excesso de peso. “Ele pesava cerca de 100 quilos”, disse. Quando foi encontrado, estava com 50 quilos, segundo a televisão russa. Realmente a reserva que ele tinha deixado no corpo salvou ele.
Além disso, o caso nos lembra dos perigos do mar, das dificuldades que podem surgir em situações de navegação, e da importância de segurança e preparação adequadas em viagens marítimas, mesmo em regiões remotas como o Mar de Okhotsk.
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