Coco Bambu procura a Justiça contra músico que fez denúncia sobre couvert artístico

 A rede de restaurantes Coco Bambu se pronunciou sobre as ofensas do músico Tiago Soares Silva, que acusou a empresa de não repassar aos artistas o valor do couvert pago pelos clientes. O cantor criticou que não pode optar por escolher a refeição no intervalo das apresentações.

O restaurante Coco Bambu disse que o valor do cachê de cada artista é combinado com antecedência com os músicos. E que a empresa vai “tomar as medidas cabíveis” para “proteger” seus direitos, pois estaria sendo “ameaçada” e “extorquida” por Tiago Soares Silva. Os representantes do restaurante, que possui 81 unidades em todo o Brasil, disseram que os músicos e cantores têm a opção de escolher um prato executivo gratuitamente, com direito a água, suco de laranja ou refrigerante.

Para chamar a atenção da casa e dos frequentadores, Tiago subiu ao palco e fez contou no microfone de uma unidade do Coco Bambu no shopping Plaza Sul, em São Paulo. O relato foi gravado pelo músico e publicado em suas redes sociais justamente para dar polêmica. Ele contou que pediu à cantora que estava no local para dar uma “palhinha”.

No vídeo, Tiago disse que o couvert artístico pago pelos clientes do restaurante não estava sendo pago aos músicos. “Fui retirado como músico dessa casa. O cover que vocês pagam não vai para o músico, tá? Vai para eles”, disse ele, dirigindo-se aos clientes presentes. Essa afirmação gerou uma série de reações nas redes sociais, com muitos internautas se manifestando a favor do músico e criticando a postura do estabelecimento.

“E só porque eu falei para pelo menos o músico poder escolher o prato que ele pode comer. Não, eles escolhem para a gente o que a gente tem que comer. Nem o suco que eu pedi, gente, o suco que eu pedi de morango, falaram que o músico tem que pagar. Olha que vergonha. Eu sei que provavelmente não vou cantar aqui. Só porque eu falei isso, eles cortaram. Eu tava fixo no sábado, gente.” diz o cantor revoltado;

A rede de restaurantes surgiu em Fortaleza (CE) em 1990 e hoje tem 81 unidades espalhadas pelo país. Em seu site, a empresa afirma que cobra couvert artístico de R$ 7,90 por pessoa do jantar de domingo ao almoço de quinta-feira, e de R$ 9,99 do jantar de quinta-feira ao almoço de domingo.

Ele conta também que fez um pedido para a empresa que eles liberassem o cardápio para o cantor, pois o próprio vegetariano, e não come quase nada do cardápio. E pediu um suco de morango, já que estava com gastrite. O Coco Bambu falou que se ele quisesse o suco, tinha que pagar; Aí o Coco Bambu dispensou o cantor;

Resposta da empresa

“Em consideração às perguntas de nossos queridos clientes, a rede Coco Bambu deseja se pronunciar sobre as recentes polêmicas sobre as apresentações musicais em nossos restaurantes. Apreciamos muito cada artista que se apresenta em nossas unidades e temos um forte compromisso com a valorização da música ao vivo.”

Com 81 unidades em todo o Brasil, somos a rede que mais cria oportunidades para músicos, proporcionando cerca de 60 mil apresentações anuais em nossos restaurantes. Isso abrange até mesmo dias de menor movimento, como segundas, terças e quartas-feiras, pois acreditamos que cada apresentação é uma oportunidade valiosa para os artistas se conectarem com o público. Assim, oferecemos aos nossos clientes uma experiência completa e garantimos aos músicos a chance de mostrar seu trabalho, o que pode levar a novas contratações no futuro, promovendo uma exposição positiva da música de todos os nossos contratados.

Além disso, eles contaram que dão aos músicos uma variedades de opções para escolher comer como: frango, peixe, filé ou também massa vegetariana, sempre acompanhadas de uma bebida, como água, suco de laranja ou refrigerante. A água filtrada e gelada está sempre a disposição da banda;

O que você acha: Será que o Coco Bambu está certo ou o cantor?