A primeira Barbie com deficiência visual acaba de ser lançada pela empresa Mattel, como parte da linha Barbie Fashionistas. A boneca, que está à venda por US$ 11, o equivalente a cerca de R$ 60, vem com uma bengala branca e vermelha para mobilidade e óculos de sol prateados para sensibilidade à luz.
Para desenvolver a nova tendência, a Mattel criou sessões de brincadeira infantis com crianças cegas e com baixa visão para testar as bonecas, em parceria com a American Foundation for the Blind. A embalagem foi ajustada com escrita em braile, e o olhar da boneca foi para refletir com precisão uma pessoa com deficiência visual.
Origem da barbie:
Anos átras, as bonecas da barbie eram todas loiras, brancas e com características estéticas consideradas “bonitas”, por causa dos padrões culturais e estéticos predominantes. A indústria de brinquedos refletia as normas e ideais de beleza ocidentais, que valorizavam características associadas a um padrão racial e físico específico.
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Muitas criança eram negras, cabelo cacheado e tinham bonecas, e muitas delas queriam ter barbie negras, mas não existia isso, por conta do preconceito da época.
Barbie com Síndrome de Down:
“Queremos que todas as crianças se identifiquem com a boneca Barbie e, ao mesmo tempo, incentivamos que brinquem com bonecas que não têm a mesma aparência que elas”, diz Lisa McKnight, vice-presidente executiva e diretora global da Barbie & Dolls.
Desde 2019, a Mattel tem lançado bonecas que reflete várias deficiências, incluindo uma Barbie em cadeira de rodas e outra com membros protéticos.
A presença de bonecas com diferentes deficiências e condições de saúde possibilita uma representação mais extensa e realista da diversidade humana. Para crianças com deficiências auditivas, síndrome de Down ou outras condições, ver bonecas que refletem suas características permite que se sintam representadas e incluídas.
Essas bonecas também servem como uma forma para pais, educadores e cuidadores debaterem temas de inclusão e as diferenças com crianças. Elas podem contribuir conversas sobre a importância de tratar todos com honestidade e respeito, e como cada pessoa tem algo especial a oferecer. Isso é fundamental para a construção de uma comunidade mais igualitaria e acolhedora para todos.
Isso pode fortalecer a autoestima e a confiança, ajudando-as a se verem de forma positiva e a se aceitarem como são.
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