Uma ida casual a um brechó acabou se transformando em uma das maiores descobertas da vida de Kelly Cianciminio, consumidora da Califórnia, nos Estados Unidos. Durante uma visita a uma unidade da Goodwill — rede americana especializada na revenda de roupas e itens usados — Kelly encontrou o que parecia ser apenas mais uma peça de qualidade em meio às araras.
No entanto, o que ela levou para casa foi um vestido original da Louis Vuitton, avaliado em mais de R$ 31 mil, comprado por apenas US$ 13 (cerca de R$ 74,36 na cotação atual).
A revelação foi feita por ela mesma em um vídeo no TikTok, onde compartilhou detalhes do achado. Segundo Kelly, o que chamou sua atenção inicialmente foi o caimento do tecido e o toque macio — sinais claros, para ela, de que a peça não era comum. Ao verificar a etiqueta interna, a surpresa: tratava-se de uma criação da grife francesa Louis Vuitton, uma das marcas de luxo mais valorizadas do mundo.
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“Eu queria gritar”, relatou a consumidora no vídeo. “Louis Vuitton é meu estilista favorito e não conseguia acreditar no que estava vendo.” Curiosa para confirmar a autenticidade, Kelly fez uma busca rápida pela internet e encontrou o mesmo modelo sendo vendido com desconto por US$ 5.472 — cerca de R$ 31.300. Diante da oportunidade, não pensou duas vezes: levou o vestido imediatamente.
Roupas de luxo em brechós: acaso ou padrão escondido?
O caso de Kelly acende um alerta interessante sobre o que pode estar “escondido” em brechós. Com o crescimento da moda sustentável, muitas pessoas têm se voltado ao mercado de segunda mão — seja para economizar, buscar peças vintage ou apostar em achados únicos. Especialistas em consumo afirmam que, nos Estados Unidos, é cada vez mais comum encontrar peças de marcas de luxo em lojas como a Goodwill ou Salvation Army, especialmente em regiões de alto poder aquisitivo.
A rotatividade constante de estoque e as doações feitas sem muito critério detalhado por parte dos doadores fazem com que, eventualmente, roupas de grife acabem nas prateleiras — muitas vezes sem que os próprios funcionários saibam seu valor real.
Autenticidade e precaução: como verificar antes de comprar
Embora o achado de Kelly seja inspirador, nem todo “grande achado” em brechó é o que parece. A autenticidade de itens de grife pode ser confirmada por meio de plataformas especializadas, como a RealReal ou serviços de verificação por inteligência artificial. Marcas como Louis Vuitton têm características específicas de costura, padrões, etiquetas e até tipo de zíper que ajudam a identificar falsificações.
A recomendação é clara: ao se deparar com uma peça de alto valor por um preço simbólico, é sempre válido investigar antes de comemorar. Isso garante tanto a valorização do achado quanto a segurança do consumidor.
Brechós como oportunidade — e estilo de vida
O sucesso do vídeo de Kelly também reforça uma tendência crescente: o “garimpo consciente” como alternativa de consumo. Para muitos, o brechó não é apenas uma alternativa econômica, mas uma escolha sustentável e cheia de possibilidades de estilo. A história do vestido da Louis Vuitton é apenas uma entre tantas que mostram como é possível unir economia, originalidade e sofisticação no dia a dia.
Kelly, por fim, diz que pretende usar o vestido em uma futura viagem à Europa e já pensa em formas de estilizar a peça. Entre os comentários da publicação, seguidores se dividiram entre a surpresa com a descoberta e a curiosidade: “Quem doa essas roupas?” — perguntou um internauta. Outro resumiu o sentimento geral: “Esses achados são como encontrar tesouros perdidos”.
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