Kim Jong-Un ameaça destruir Coreia do Sul com armas nucleares

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, advertiu sobre a possibilidade de usar armas nucleares e eliminar a Coreia do Sul em caso de provocações, conforme noticiado pela mídia estatal nesta sexta-feira (04/10). Essa declaração surgiu em resposta ao presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, que afirmou, na terça-feira (1º/10), que a Coreia do Norte enfrentaria um colapso se recorresse a armas nucleares.

As trocas de provocações entre as duas Coreias são comuns, mas os comentários recentes demonstram uma tensão crescente após a revelação da presença de uma instalação nuclear na Coreia do Norte, que tem realizado testes de mísseis com frequência.

Fontes indicam que, na próxima semana, o Parlamento da Coreia do Norte deve declarar constitucionalmente um sistema hostil de “dois Estados” na Península Coreana, visando rejeitar formalmente a reconciliação com a Coreia do Sul.

Durante uma visita a uma unidade de forças de operação especial na quarta-feira (02/10), Kim disse que seus militares “usariam sem hesitação todas as forças ofensivas que possuem, incluindo armas nucleares”, se a Coreia do Sul tentasse violar a soberania da Coreia do Norte. “Se tal situação ocorrer, a existência permanente de Seul e da República da Coreia será impossível”, disse Kim, usando o nome oficial da Coreia do Sul.

A rivalidade entre Coreia do Sul e Coreia do Norte é alimentada por diferenças ideológicas, políticas e militares desde a Guerra Fria. A Coreia do Norte, um regime comunista, frequentemente realiza testes de mísseis, enquanto a Coreia do Sul, uma democracia, busca aliança com os EUA, resultando em constantes provocações e tensões.

Também, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte já foram um único país até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Após a guerra, a Coreia foi dividida em duas zonas de ocupação: a União Soviética(Socialismo) ocupou o norte, enquanto os Estados Unidos ocuparam o sul (capitalismo).