Em julho de 2019, um caso surreal chamou a atenção nos Estados Unidos, mais precisamente em Guthrie, Oklahoma. Durante uma abordagem de rotina, a polícia parou um veículo com placas vencidas e encontrou uma série de itens que pareceriam ter saído de um filme de ficção: uma cascavel Timber viva, uma arma de fogo, uma garrafa de uísque aberta e, o mais surpreendente, uma pequena quantidade de urânio em pó.
O início da abordagem
A abordagem começou como um procedimento comum. Os policiais identificaram que o veículo, um Ford Explorer preto, tinha placas vencidas. Após verificarem os dados, descobriram que o carro era roubado. Durante a revista inicial, o motorista, Stephen Jennings, informou que havia uma arma de fogo no carro, levando os oficiais a uma inspeção mais detalhada.
Além do revólver encontrado no porta-luvas, havia uma garrafa de uísque aberta ao lado do banco do motorista. Jennings foi acusado de dirigir com a habilitação suspensa, posse de veículo roubado e transporte ilegal de bebida alcoólica. A passageira, Rachel Rivera, que também estava no carro, era uma criminosa condenada e foi detida por porte ilegal de arma.
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O fator inusitado: cascavel e urânio
A situação, no entanto, tomou um rumo inesperado quando os policiais encontraram um terrário contendo uma cascavel Timber viva, uma espécie venenosa comum na região. Apesar do perigo associado à cobra, Jennings possuía uma licença válida para sua captura, pois era temporada de caça à cascavel em Oklahoma.
Mas o que realmente intrigou as autoridades foi a descoberta de uma pequena quantidade de urânio em pó próximo ao terrário da cobra. Uma equipe especializada em materiais perigosos foi acionada para analisar a substância radioativa. Felizmente, os níveis de radiação eram baixos e estavam dentro dos limites legais, o que evitou acusações adicionais relacionadas ao material nuclear.
A justificativa surreal
Questionado sobre o motivo de carregar uma cobra viva e urânio, Jennings afirmou, inicialmente, que queria criar uma “super cobra” radioativa. Contudo, ele logo esclareceu que se tratava de uma brincadeira. Segundo ele, o urânio era proveniente de um equipamento de detecção de radiação que ele havia coletado enquanto procurava sucata.
Apesar da explicação, as autoridades seguiram com as acusações relacionadas ao carro roubado, às infrações de trânsito e à posse de arma por parte da passageira.
Repercussão e questionamentos
A história ganhou grande repercussão nas redes sociais e na mídia, despertando curiosidade e risos diante da situação inusitada. Como era possível um único carro conter uma cobra venenosa, urânio, uma arma e uma garrafa de uísque?
O caso também levantou preocupações sobre a segurança na posse de materiais radioativos, mesmo em pequenas quantidades, e a legislação que regula o transporte de animais selvagens. Embora não houvesse intenção criminosa envolvendo o urânio, o incidente deixou as autoridades mais atentas a casos semelhantes.
Esse episódio mostra como situações aparentemente cotidianas podem rapidamente se transformar em histórias que desafiam a realidade e despertam o interesse público. Você imaginaria algo tão incomum acontecendo em uma simples abordagem de trânsito?
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