Uma imagem capturada por câmeras de monitoramento revelou que o caminhão-tanque que explodiu no último domingo (6), na altura do Km 233 da BR-101, em Santa Catarina, estava a 57 km/h apenas três segundos antes de tombar. O acidente aconteceu na região conhecida como Morro dos Cavalos e provocou uma enorme tragédia: 25 veículos foram atingidos pelas chamas e ficaram completamente destruídos.
Apesar de a velocidade registrada ser abaixo do limite permitido na via, que é de 60 km/h, o impacto do tombamento foi suficiente para causar o vazamento e a explosão do combustível — o caminhão estava carregado com etanol, um produto altamente inflamável.
O motorista do veículo, Tiago Antônio Chies, viajava com a esposa e seguia em direção ao município de Esteio, no Rio Grande do Sul. Ambos ficaram gravemente feridos e sofreram queimaduras intensas, segundo o cirurgião plástico Anderson Stahelin, que acompanha o caso.
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A explosão foi tão forte que o fogo se espalhou rapidamente pela rodovia, atingindo diversos carros que trafegavam na mesma direção. Cinco pessoas ficaram feridas no total, e a pista precisou ser interditada por várias horas para o trabalho do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal e das equipes de resgate.
O programa Fantástico, da TV Globo, entrou em contato com o motorista do caminhão, mas ele preferiu não dar entrevista.
Esse acidente levanta uma discussão importante sobre a segurança no transporte de cargas perigosas, como combustíveis. Mesmo com o veículo em velocidade considerada dentro da lei, o risco de tragédias é alto em áreas de difícil acesso ou com curvas acentuadas, como é o caso do Morro dos Cavalos. Especialistas alertam para a necessidade de revisão dos protocolos de segurança e fiscalização mais rigorosa nesses trechos.
Para quem trafega por rodovias, o episódio também serve como um lembrete de que a atenção deve ser redobrada ao passar por caminhões-tanque, especialmente em regiões montanhosas ou com histórico de acidentes.
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