Fisioterapeuta morre queimado dentro de câmara hiperbárica em clínica

Um incêndio em uma clínica nos Estados Unidos terminou de forma trágica após o corpo de um fisioterapeuta identificado como Walter ser encontrado carbonizado dentro de uma câmara hiperbárica. Segundo informações da revista Newsweek, o fogo foi detectado por moradores próximos, que notaram uma densa fumaça saindo do prédio e acionaram o serviço de emergência.

Ao chegarem ao local, as equipes do Corpo de Bombeiros se depararam com o interior da clínica tomado pelas chamas. O equipamento hiperbárico — utilizado em terapias com oxigênio sob alta pressão — já estava completamente em combustão. Os restos mortais da vítima foram localizados no interior da câmara, sem chances de resgate.

Causas ainda são desconhecidas

Até o momento, ainda não se sabe o motivo da presença de Walter na câmara hiperbárica naquele horário, nem o que pode ter desencadeado o incêndio. Não havia outros profissionais ou pacientes no local no momento do acidente, o que evitou mais vítimas.

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A clínica responsável ainda não divulgou nota oficial. A perícia técnica foi acionada para investigar se houve falha estrutural, problema elétrico ou negligência operacional. As autoridades do condado acompanham o caso.

O que é uma câmara hiperbárica?

As câmaras hiperbáricas são equipamentos médicos usados em terapias que envolvem a respiração de oxigênio puro em um ambiente de alta pressão. Esse tipo de tratamento é indicado para diversos quadros clínicos, como:

  • Cicatrização de feridas crônicas;

  • Infecções resistentes;

  • Intoxicação por monóxido de carbono;

  • Complicações neurológicas;

  • Procedimentos estéticos e terapias relacionadas ao envelhecimento.

Embora seja considerada segura quando utilizada corretamente, a câmara hiperbárica exige protocolos rigorosos de manuseio, justamente por operar com oxigênio puro — substância que, em determinadas condições, é altamente inflamável.

Especialistas alertam para riscos silenciosos

O caso reforça a importância de fiscalização técnica e capacitação contínua dos profissionais que operam esse tipo de equipamento. Segundo especialistas, qualquer centelha elétrica, superaquecimento ou vazamento pode transformar o ambiente hiperbárico em um risco iminente de combustão.

Além de avaliar possíveis falhas no equipamento, a perícia deve investigar se as normas de segurança estavam sendo seguidas no momento do acidente. O uso da câmara fora do horário de funcionamento ou sem a presença de outro profissional pode também ser analisado como fator agravante.

Investigações continuam

As autoridades locais ainda não divulgaram um laudo oficial sobre as causas do incêndio. Familiares e colegas do fisioterapeuta aguardam respostas. O caso também deve impulsionar debates sobre protocolos de segurança em clínicas que oferecem terapias hiperbáricas, cujo uso vem crescendo nos últimos anos nos Estados Unidos e em outros países.

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