Esposa, empregada e enfermeira são baleadas por delegado da PCDF! Saiba porquê

O delegado Mikhail Rocha e Menezes, da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), protagonizou um episódio trágico e violento na manhã desta quinta-feira (16/1), que abalou a comunidade do Distrito Federal. Ele baleou três pessoas: sua esposa, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40 anos; a empregada da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45; e a enfermeira Priscilla Pessôa Rodrigues, 45.

O crime começou por volta das 9h15 no Residencial Santa Mônica, localizado no Setor Habitacional Tororó. Após uma discussão no ambiente doméstico, Mikhail disparou contra Andréa e Oscelina. Andréa foi atingida por pelo menos três tiros e socorrida em estado grave, enquanto Oscelina também foi baleada e encaminhada para o hospital. Ambas foram levadas inicialmente para o Hospital de Base (HBDF).

Fuga com o filho e novos ataques

Após os primeiros disparos, o delegado pegou o filho, de apenas 7 anos, e fugiu do local. Ele dirigiu até o Hospital Brasília, no Lago Sul, alegando que o filho estava vomitando e precisava de atendimento médico. No hospital, Mikhail teve um desentendimento com os funcionários, que culminou em novos disparos, desta vez contra a enfermeira Priscilla Pessôa Rodrigues. Priscilla foi atingida e submetida a uma cirurgia para retirada de fragmentos de bala na coluna. Seu estado é estável, mas ela será avaliada por um neurocirurgião devido à gravidade da lesão.

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Após os crimes, Mikhail foi localizado por uma equipe do Patrulhamento Tático Motorizado (Patamo), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Ele estava armado com duas pistolas no momento da prisão e foi conduzido à Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo informações preliminares, Mikhail estava afastado de suas funções na corporação há cerca de 30 dias e estaria enfrentando um surto psicológico, agravado por um desentendimento recente com um colega de trabalho.

Estado de saúde das vítimas

  • Andréa Rodrigues Machado e Menezes (esposa): Levou ao menos três tiros e permanece internada em estado grave no Hospital de Base.
  • Oscelina Moura Neves de Oliveira (empregada): Foi socorrida e está em recuperação.
  • Priscilla Pessôa Rodrigues (enfermeira): Passou por cirurgia e apresenta quadro estável, mas ainda requer avaliação especializada devido aos ferimentos.

Impacto e investigações

O caso gerou grande repercussão, levantando debates sobre a saúde mental de profissionais da segurança pública e a gravidade de episódios de violência doméstica. O Hospital Brasília, apesar do incidente, informou que os atendimentos seguem normalmente.

A Polícia Civil investiga os detalhes do caso para entender o que motivou o comportamento do delegado. O fato de ele ter agido de maneira violenta, envolvendo pessoas inocentes, inclusive em um ambiente hospitalar, reforça a urgência de medidas que garantam a saúde psicológica de agentes de segurança pública e mecanismos de prevenção a episódios como esse.

O caso de Mikhail Rocha e Menezes é mais um alerta sobre os impactos da pressão na rotina policial e os perigos de não tratar adequadamente questões emocionais. As autoridades prometem agir para que crimes como esse não se repitam.

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