Jovem que matou irmã em SC evitava contato com família, Revela delegado – VEJA VÍDEO

O caso que abalou Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, na última segunda-feira (14), revelou um cenário de isolamento e sofrimento silencioso. Uma jovem de 22 anos foi presa em flagrante após esfaquear a irmã de 4 anos no pescoço. A criança não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital. Segundo o delegado Eduardo Borges, a relação entre as irmãs era distante, e o comportamento da suspeita vinha levantando preocupações.

O que aconteceu no dia do crime?

Naquela manhã, as irmãs estavam sozinhas em casa. O pai trabalhava no mercado da família, localizado nos fundos da residência, e a mãe estava no quintal. Segundo o delegado, a jovem foi até o quarto da irmã mais nova, cometeu o crime, e em seguida se trancou no próprio quarto.

As marcas de sangue indicaram o trajeto do crime. O pai, ao notar a ausência da filha mais nova, a encontrou gravemente ferida e tentou socorrê-la, mas a criança faleceu no hospital.

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Um comportamento de isolamento

A jovem, descrita pela família como reservada, passava grande parte do tempo trancada no quarto. Apesar disso, não havia sinais claros de que ela pudesse cometer um ato tão extremo.

“Ela tinha pouco contato com a irmã e se isolava da família. Não havia qualquer indício de que isso poderia acontecer”, explicou o delegado Borges. A família confirmou que a jovem tinha diagnóstico de esquizofrenia e fazia tratamento psiquiátrico.

Após cometer o crime, a jovem barricou a porta do quarto, armada com facas. A Polícia Militar precisou negociar pela janela, tentando convencê-la a se entregar. Quando o diálogo falhou, as autoridades usaram gás de pimenta para imobilizá-la. Mesmo assim, ela resistiu e precisou ser contida com uma taser.

“Era uma situação delicada, pois estávamos lidando com uma pessoa em evidente crise mental”, comentou o major Márcio Lopes, da Polícia Militar.

A investigação busca esclarecer os detalhes do caso, e a Polícia Civil solicitou um exame de sanidade mental para avaliar a condição psicológica da jovem. Segundo o delegado, a suspeita passará por uma perícia para confirmar o impacto do transtorno psiquiátrico na ação.

Família em choque

A tragédia abalou profundamente a família, que não demonstrava sinais de negligência. O delegado reforçou que os pais não poderiam prever ou impedir o ocorrido. “Foi uma fatalidade. Não há negligência da família, mas sim um cenário de complexidade mental que culminou nesse ato”, afirmou.

A tragédia de Mafra não apenas entristece, mas também chama a atenção para os desafios enfrentados por famílias que convivem com membros em situação de vulnerabilidade emocional. O fortalecimento de redes de apoio e o acompanhamento médico constante são essenciais para evitar novos episódios como este.

O Caminho Adiante

Enquanto as investigações continuam, o caso de Mafra deve servir como um ponto de partida para debates mais amplos sobre a saúde mental no Brasil e os recursos disponíveis para aqueles que precisam de ajuda. A tragédia deve ser um alerta para que sociedade, profissionais e governo reforcem a atenção a esses casos e garantam suporte necessário para as famílias e indivíduos em sofrimento.

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