Saiba quem era o sargento do Exército que matou a esposa e a filha de 1 ano no Dia dos Pais

O Dia dos Pais deste ano terminou de forma trágica no litoral de São Paulo. O sargento do Exército Pedro Henrique Martins dos Santos, de 24 anos, tirou a própria vida após matar a esposa, Gabrielly Simões Silva, de 21 anos, e a filha do casal, a pequena Jade, de apenas um ano. O crime aconteceu na madrugada de domingo (10), em uma casa no Morro Nova Cintra, em Santos.

A Polícia Militar encontrou os três corpos no quarto. Gabrielly estava abraçada à filha, e ao lado do corpo de Pedro havia uma arma de fogo, que foi apreendida para perícia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a cena tinha respingos de sangue nas paredes, e o caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio.

Carreira e vida no Exército

Pedro ingressou na carreira militar após o alistamento obrigatório e atuava no Forte dos Andradas, em Guarujá, no setor de artilharia antiaérea, como terceiro-sargento. Segundo familiares, ele tinha paixão pela vida militar e sonhava crescer na carreira.

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O sargento estava com as malas prontas para viajar a Brasília no dia seguinte, onde cumpriria uma missão de 14 dias antes de seguir para o Amazonas. “Ele não queria ficar tanto tempo longe da filha”, contou a irmã, Carla Martins dos Santos, de 34 anos. A família descreve Pedro como um homem trabalhador, sorridente e de princípios sólidos.

Um relacionamento marcado por conflitos

Apesar da imagem pública de disciplina e seriedade, a vida pessoal de Pedro era turbulenta. Em 2023, Gabrielly registrou um boletim de ocorrência contra ele por ameaça e lesão corporal. Ainda no mesmo ano, ela tentou tirar a própria vida, alegando desilusão amorosa após o término do relacionamento.

A família afirma que o casal se separou e reatou várias vezes. “Sempre aconselhamos ele a terminar, mas com a chegada da bebê eles tentaram formar uma família. Infelizmente, não deu certo”, lamentou a tia, Maria Batista de Carvalho.

Carla contou que chegou a pedir insistentemente para que o irmão deixasse a relação: “Eu implorei, dizia que ajudaria ele, porque não aguentava vê-lo sofrendo psicologicamente”. Ela também relatou que, durante brigas, Gabrielly chegou a rasgar roupas do sargento. “Nada justifica o que ele fez, mas era um relacionamento difícil para os dois lados”, disse.

O crime e as investigações

A Polícia Militar foi acionada por volta das 4h. No quarto, encontrou mãe e filha mortas, abraçadas, e Pedro caído ao lado da arma. A Polícia Civil investiga a dinâmica exata do crime e a motivação final para a tragédia. Perícias no local e exames necroscópicos devem esclarecer detalhes.

Nota do Exército

O Comando Militar do Sudeste lamentou a morte das três vítimas e afirmou que, por não se tratar de crime militar, as investigações são conduzidas pela Polícia Civil.

 

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