Tribunal do Crime do PCC dar lição a homem por Furto de Botijão

que parecia um simples furto se transformou em um caso brutal de violência comandada pelo chamado tribunal do crime, uma prática usada por facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital) para impor punições ao arrepio da lei. Um homem, cuja identidade não foi revelada, foi sequestrado, levado até uma área rural e brutalmente torturado com golpes de madeira. O motivo? Um botijão de gás furtado em um bairro conhecido como Momboca, no interior de São Paulo.

Mas o caso não parou por aí.

A agressão foi filmada pelos próprios traficantes, como forma de intimidação pública. No vídeo, divulgado pelo programa Profissão Repórter, os criminosos obrigam a vítima a confessar o furto, zombam dela e a associam a outros crimes ocorridos na região. Tudo isso num cenário que lembra julgamentos medievais — sem chance de defesa, sem lei, apenas violência e medo.

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O que é o “tribunal do crime”?

Para quem não está familiarizado, o tribunal do crime é uma espécie de “código de conduta” criado por facções como o PCC, onde membros ou mesmo pessoas comuns são “julgadas” por ações que os criminosos consideram erradas — como furto, traição ou desrespeito às regras da facção. As “sentenças” costumam envolver tortura, espancamento e, em casos mais extremos, a execução sumária.

Essa prática acontece em muitas periferias do Brasil, onde a presença do Estado é fraca e as facções acabam exercendo uma forma de poder paralelo. E isso nos leva a uma reflexão importante: quando a justiça oficial não chega, outros tomam o controle — e o resultado é sempre violento e fora do controle da sociedade.

A resposta da Justiça

Apesar do crime ter ocorrido em 2023, os agressores foram identificados e condenados por tortura mediante sequestro. A punição mostra que, quando as investigações funcionam e a Justiça age, é possível combater essas ações com os meios legais, mostrando que o Estado ainda tem força para impor a lei — sem precisar recorrer à barbárie.

Por que esse caso importa para você?

Esse não é um episódio isolado. Ele mostra como o crescimento das facções criminosas está diretamente ligado à ausência do Estado em algumas regiões. Onde falta policiamento, escolas de qualidade, trabalho digno e presença institucional, o crime encontra espaço para se organizar — e impor sua “lei”. E qualquer um pode ser vítima, inclusive inocentes.

A solução para isso não é apenas mais polícia nas ruas. É mais presença do Estado de verdade: com políticas públicas, oportunidades e uma Justiça que funcione para todos. Porque só assim vamos deixar de ver cenas como essa — de alguém espancado por “roubar” um botijão — e passar a ver uma sociedade mais justa, segura e humana.

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