Em Itajaí, Santa Catarina, uma jovem de 24 anos foi presa após perseguir obsessivamente seu dentista, morador de Itapema, também no estado. O caso, que teve início em 2019, quando a paciente iniciou um tratamento odontológico, escalou ao ponto de se tornar uma perseguição constante, com a mulher ignorando medidas legais para interromper o contato.
Mesmo com ordens judiciais que impediam qualquer tipo de aproximação ou comunicação, a jovem continuou a seguir o dentista, marcando presença em seu trabalho e até em momentos de lazer. A situação piorou quando ela passou a ameaçar a namorada do dentista, enviando mensagens agressivas e ameaças por e-mails e números de telefone falsificados.
Diante da gravidade dos fatos e das ameaças crescentes, a Justiça autorizou sua prisão, e a mulher foi detida no Morro do Matadouro, em Itajaí. Ela responderá por crimes de perseguição, injúria e ameaça. O “stalking”, crime de perseguição, foi tipificado em 2021 e pode levar a penas de seis meses a dois anos de prisão, além de multa, conforme detalha a advogada Letícia Peres, que explicou a natureza do crime, voltado para a ameaça à integridade física e psicológica da vítima.
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Este caso destaca a seriedade das consequências do stalking e a necessidade de conscientização sobre o impacto psicológico que essas ações podem ter nas vítimas, além de ressaltar a importância das medidas legais para garantir a proteção das pessoas afetadas.
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