Paolla Oliveira usou suas redes sociais para falar uma questão importante: por que a sociedade insiste em alimentar rivalidades femininas, especialmente entre figuras públicas? Em seu desabafo que vai além da fama, a atriz abordou como a mídia e o público frequentemente incentivam uma ideia de competição entre mulheres, algo que gera consequências negativas sobre a mulher.
“Vocês já repararam como estão tentando sempre colocar as mulheres umas contra as outras? Qual será a graça, né?”, iniciou Paolla. Ela criticou o fato de que, por décadas, as mulheres foram levadas a acreditar que há um espaço limitado a ser ocupado, criando uma disputa desnecessária.
Paolla ainda refletiu sobre o papel das próprias mulheres em reforçar esse ciclo, ao clicar e consumir matérias sobre supostas rivalidades. “Por que a gente comprou essa ideia sem perceber que isso faz a gente cair no mesmo ciclo, de novo e de novo?”, completou.
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Encerrando o desabafo, a ex- atrz da Globo sugeriu uma mudança de forma de pensar: “Quem falou que a gente não pode puxar uma cadeira uma para as outras? Quem foi que falou? Eu, hein”.
A fala de Paolla representa um convite para que as mulheres ocupem mais espaço juntas, compartilhando conquistas e criando um ambiente de incentivo mútua.
Como diz o ditado: Juntas somos mais fortes;
Quem lembra?
No passado, a mídia e o público faziam rivalidade entre três das maiores apresentadoras infantis do Brasil: Angélica, Xuxa e Eliana. Nos anos 90 essa rivalidade entre elas era frequentemente reforçada em revistas, programas de TV e até nas conversas dos fãs, que muitas vezes se dividiam em “times” para torcer por sua apresentadora favorita. Imagine!! Interessante que no público masculino não tem isso. Como por exemplo… Faustãox Silvio Santos há uns tempos átras ou hoje nos domingo na telinhas Luciano Huck, Celso Portiolli e Rodrigo Faro? Não existe rivalidade entre eles, mas no público feminino sempre tem.

Porém, embora Xuxa, Angelica e Eliana, cada uma tivesse setilo diferente, a indústria do entretenimento insistia em colocá-las em constante comparação, muitas vezes criando a imagem de uma disputa acirrada pelo “posto de rainha da TV infantil”. Essa narrativa dava a entender que havia espaço apenas para uma delas, e qualquer sucesso de uma era visto como uma ameaça às outras. E essa “disputa” ia além do trabalho: havia especulações sobre sua vida pessoal, estilos de vida e até relacionamentos, o que acabava reforçando e alimentando uma rivalidade que, na verdade, era exagerada e muitas vezes fictícia.

Hoje as três apresentadoras são amigas e se admiram muito e entende que isso foi coisa da mídia do passado.
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