Mulher ganha direito na Justiça de cegar com ácido homem que a atacou

O Irã tem regras e relações de casamento bem rígidas e diferentes, o que causa estranhamento em algumas pessoas, mas ninguém imaginou que um simples “não” a um pedido de casamento poderia mudar drasticamente a vida de uma pessoa.

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Em 2004, Ameneh Bahrami não aceitou se casar com Majid Movahedi, que reagiu de forma cruel, ao jogar ácido no rosto da jovem de 27 anos. O ataque deixou marcas profundas, causando a perda de sua visão que a obrigou a enfrentar anos de cirurgias e sofrimento.

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O caso chamou atenção internacional pelo desfecho judicial surpreendente. Na lei islâmica, é permitida a retribuição proporcional ao crime, por isso, a Justiça determinou que Movahedi teria os olhos queimados por ácido, sob supervisão médica.

A execução foi marcada para 2011, no entanto, enquanto todos aguardavam o triste desfecho, Ameneh surpreendeu a todos e decidiu perdoar o agressor.

Ameneh pediu apenas que Movahedi arcasse com as suas despesas médicas, avaliadas em cerca de 150 mil euros, valor que não chegou a ser pago.

De acordo com uma TV estatal, na época, Bahrami afirmou que não planejava ir até o final com a sentença. “Eu nunca quis me vingar dele. Eu só queria que a sentença fosse dada por retribuição, mas eu não teria ido até o fim. Eu não tinha intenção de tirar os olhos dele”, disse. Movahedi chegou a cumprir sete anos de sua pena, que variou de dez a doze anos de prisão.

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