Morte de Sara Freitas: Suspeitos do crime comparecem ao Júri Popular

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Morte de Sara Freitas: Suspeitos do crime comparecem ao Júri Popular

Quatro homens acusados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) de participação na morte da cantora gospel Sara Freitas, muito conhecida como Sara Mariano. Ele serão julgados em júri popular. A decisão foi emitida na segunda-feira (19) pela Vara Criminal de Dias D’Ávila, atendendo a um pedido do MP estadual. A data do julgamento ainda não foi determinada.

Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves serão condenados por terem matado uma mulher de forma cruel, impediu a vitíma de se defender e também de ocultar o corpo. Os quatro continuam detidos nas unidades prisionais após terem as prisões preventivas prorrogadas.

As informações foram repassadas pelo advogado criminalista Rogério Matos, que atua em nome da família de Sara Freitas. Conforme o advogado, ainda há possibilidade de recorrer da decisão. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em nota, comunicou que não localizou o processo, o qual pode estar sendo conduzido confidêncialmente.

Sara Freitas foi uma cantora gospel e pastora conhecida por sua participação em eventos religiosos na Bahia. Em 27 de outubro de 2023, ela desapareceu por quatro dias, após sair de casa para um evento em Dias D’Ávila. Ela seria levada até o local por um motorista de confiança, Gideão Duarte, que já havia feito viagens para Sara. Depois de entrar no carro, a cantora não foi mais encontrada.

Ele pegou emprestado um carro de outra pessoa, conhecida no meio religioso como Apóstolo Hugo, para transportar a artista, porém, essa pessoa não é considerada suspeita de participação no crime.

Seu corpo foi encontrado carbonizado dias depois às margens de uma rodovia.

O marido dela, Ederlan Mariano, procurou ajuda, fez buscas na rede social para achar sua esposa. Para quem lembra do episódio, ele chorou, fez drama. Três dias depois, o corpo de Sara foi encontrado. Ele foi reconhecer o corpo e sabia mais ou menos onde o corpo estava… A polícia desconfiou. Então, ele foi o primeiro suspeito a ser preso.

As investigações revelaram que o crime foi encomendado por seu marido, Ederlan Mariano, que pagou outros envolvidos para executarem o assassinato.

Hoje, a família da artista solicitou à imprensa que evite se referir à cantora como “Sara Mariano”, explicando que desejam desvinculá-la do sobrenome do marido, que está preso sob suspeita de ter planejado o crime... Com toda a razão!

O delegado Euvaldo Costa, deixou claro que as investigações mostrou que todos os envolvidos são lucidos, isto é, não tem nenhum problema psicologico.

Ederlan Mariano planejou o crime e pagou a todos. Gideão Duarte levou Sara Freitas até o local combinado; Victor Gabriel segurou a vítima, Bispo Zadoque a esfaqueou.

Valores que Ederlan pagou para os envolvidos

Os suspeitos de envolvimento na morte de Sara Freitas admitiram ter rateado R$ 2 mil, que foram dados por Ederlan Mariano para executar o crime. Ederlan foi o primeiro suspeito a ser preso.

2 envolvidos a admitiram o recebimento dos valores em acareação realizada na delegacia de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), responsável pelas investigações do caso.

Além dos três envolvidos diretamente na execução de Sara Freitas, um quarto homem identificado como “cantor Davi Oliveira” aparece na divisão do dinheiro. Segundo os suspeitos, ele recebeu R$ 200 como “cortesia”, porque sabia do plano para matar Sara Freitas, mas não participou de nenhuma fase do crime.

Ederlan Santos Mariano gastou 2 mil para encomendar morte ds esposa;

Weslen Pablo Correia de Jesus (Bispo Zadoque,) recebeu 900,0 por executar a vítima e ocultar o corpo.

Victor Gabriel de Oliveira, que segurou Sara, para Zadoque esfaquear ganhou 500,00 que também participou da ocultação do cadáver.

Gideão Duarte recebeu 400,00 para levar Sara para encontro dos executores, e após o crime, transportar os executores de volta para casa. Ele também retornou ao local do crime para queimar o corpo de Sara.

“Cantor Davi Oliveira”, recebeu 200,00 por saber da informação. O próprio não participou de nehuma fase do crime. A polícia não divulgou se esse homem será indiciado.

No dia 15 de novembro, Gideão Duarte, o terceiro suspeito envolvido no crime, foi preso. Nessa mesma data, os envolvidos passaram por audiência de custódia, onde a Justiça decidiu manter suas prisões. O quarto suspeito, Victor Gabriel de Oliveira, foi preso também no dia 15, na cidade de Camaçari, situada na Região Metropolitana de Salvador.

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