Moradora da Serra cria leão em casa para assustar bandidos; Veja vídeo

Em meio ao aumento da violência na Serra, uma moradora tomou uma atitude inusitada para proteger sua casa: decidiu criar um leão nos fundos da própria residência. O objetivo era simples, porém ousado — ter um animal imponente e temido o suficiente para assustar qualquer criminoso que tentasse invadir o imóvel. Embora pareça algo saído de um filme, essa história aconteceu de fato, mas não em 2025, e sim em 1992, no bairro de Fátima.

A repercussão do caso chegou à imprensa local, com uma reportagem da TVE Espírito Santo, que hoje é lembrada como uma curiosidade que ilustra o clima de medo vivido na região naquela época.

O contexto da época: medo e insegurança no bairro de Fátima

O vídeo original da reportagem mostra o repórter narrando como a violência dominava o bairro naquele período: “O bairro de Fátima tornou-se insuportável para se viver. Assaltos e a sensação constante de insegurança marcaram o dia a dia dos moradores. A criação de cachorros vigilantes aumentou, mas Dona Maria Augusta foi além e escolheu um protetor diferente.”

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O leão, batizado de Platoon, vivia nos fundos da casa e, apesar de filhote e ainda desajeitado, já demonstrava seus instintos selvagens. Para alimentá-lo, Dona Maria Augusta dava cinco quilos diários de ração e carne cozida — ela acreditava que o animal não deveria ter contato com sangue cru. Veja video:

O destino do leão e a realidade legal atual

Na época, Dona Maria Augusta admitiu que talvez não conseguisse manter o leão para sempre em um espaço tão pequeno, mas dizia que ele estava se acostumando ao ambiente e a sua presença. Não há registros oficiais sobre o paradeiro de Platoon depois daquele período, nem detalhes sobre sua origem.

É importante destacar que, em 1992, as leis ambientais eram menos rigorosas. Hoje, criar um leão em casa sem autorização dos órgãos ambientais seria crime, previsto na Lei nº 9.605/1998, que trata dos crimes ambientais. Isso pode acarretar multas altas, apreensão do animal e até prisão do responsável.


Violência na Serra: passado e presente

Naquela época, a Serra era uma das cidades mais violentas do país. Em 2009, por exemplo, chegou a registrar o maior número absoluto de homicídios no Brasil, simbolizando uma crise grave na segurança pública da região metropolitana da Grande Vitória.

Desde então, o cenário tem mudado consideravelmente. Embora crimes ainda ocorram, os índices de violência vêm caindo de forma consistente graças a políticas públicas eficazes, investimentos em tecnologia policial e transformações sociais.

Hoje, a Serra não ocupa mais as primeiras posições nos rankings de violência, refletindo uma melhora significativa na segurança para seus moradores.


Essa história do leão em casa, mais do que uma curiosidade, revela o impacto do medo e da insegurança sobre as decisões das pessoas, além de mostrar o avanço das leis e das políticas de proteção ambiental e social nas últimas décadas.

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