Monitor é preso ao tentar entrar em presídio de Salvador com celulares e relógios escondidos na bota

Você já se perguntou como celulares e outros itens proibidos ainda conseguem entrar em presídios, mesmo com toda a vigilância? Pois nesta quarta-feira (7), um desses casos veio à tona no Conjunto Penal Masculino de Salvador, no bairro da Mata Escura.

Um monitor de ressocialização, funcionário de uma empresa terceirizada, foi preso em flagrante ao tentar burlar a segurança e entrar com objetos proibidos escondidos dentro da bota: um celular, três smartwatches e um cabo USB.

Como ele foi descoberto?

A tentativa foi frustrada graças ao uso do bodyscanner, um equipamento semelhante aos usados em aeroportos para escanear o corpo e detectar materiais ocultos. Ao passar pelo aparelho, os agentes perceberam algo suspeito na bota do monitor. Quando ele foi revistado por policiais penais, o material foi encontrado.

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E a situação foi ainda mais séria: durante uma busca no carro dele, que estava estacionado nas imediações, foi localizado mais um celular, embalado em saco transparente, indicando que ele poderia tentar realizar outra entrega posteriormente.

Por que ele fez isso?

Segundo depoimento, o funcionário afirmou que foi ameaçado por traficantes do bairro da Ribeira para levar os itens até internos da unidade. Ele trabalhava no presídio há apenas três meses. Mesmo assim, já estava sob vigilância da Superintendência de Gestão Prisional, que monitorava seus movimentos por meio da Diretoria de Segurança Prisional.

Qual a pena para esse tipo de crime?

O monitor foi conduzido pelo Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) até a Central de Flagrantes. Agora, ele deverá responder pelo crime de introdução de aparelho telefônico em estabelecimento prisional, cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão.

Todo o material apreendido será encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para ser periciado, o que pode ajudar a identificar outros envolvidos.

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