Mais de 1,2 tonelada de barbatanas de tubarão é apreendida no ES

O comércio ilegal de barbatanas de tubarão movimenta bilhões de dólares anualmente e é impulsionado principalmente pela demanda do mercado asiático, onde a iguaria é utilizada na tradicional sopa de barbatana de tubarão.

Considerada um prato de prestígio, a sopa pode custar centenas de dólares, tornando a pesca e o tráfico desse produto um negócio extremamente lucrativo.

Na última operação realizada pelo Ibama e pela Polícia Federal no Espírito Santo, mais de 1,2 tonelada de barbatanas foram apreendidas em um estabelecimento clandestino.

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O local processava ilegalmente o material para distribuição no Brasil e exportação para a Ásia. O impacto ambiental desse comércio é devastador, pois muitas das espécies capturadas estão ameaçadas de extinção, como o tubarão-anequim e o tubarão-galha-branca-oceânico.

A prática da remoção das barbatanas, conhecida como “finning”, é especialmente cruel. Os tubarões são capturados, têm suas barbatanas cortadas e, muitas vezes, são devolvidos ao mar ainda vivos, onde morrem lentamente. Essa atividade tem levado a um declínio alarmante das populações de tubarões no mundo, prejudicando o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.

A fiscalização segue intensificada para coibir esse crime ambiental, com ações que visam identificar e punir envolvidos na cadeia ilegal. No caso do Espírito Santo, as autuações totalizaram R$ 1,87 milhão, e três pessoas, incluindo um cidadão chinês responsável pela exportação do material, foram detidas. O Ibama descarta regularmente os produtos apreendidos, reforçando a necessidade de combater esse comércio destrutivo e garantir a preservação das espécies marinhas.

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