Jovens aprendizes são usados para limpar banheiros em escolas de Salvador, denuncia influenciadora

A educadora e influenciadora digital Bárbara Carine, conhecida nas redes como “Uma intelectual diferentona”, trouxe à tona uma denúncia sobre o programa Jovem Aprendiz na capital baiana. Segundo relatos recebidos por ela, estudantes entre 14 e 24 anos — em sua maioria jovens negros e periféricos — estariam sendo direcionados para funções de Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) nas escolas municipais de Salvador.

O Jovem Aprendiz é uma política pública de incentivo ao primeiro emprego, voltada à formação profissional e à geração de renda para famílias de baixa renda. A ideia é oferecer capacitação e inserção em áreas diversas, ampliando as perspectivas de carreira. No entanto, de acordo com Bárbara, a prática relatada contraria os objetivos do programa e reforça estigmas históricos.

Esses jovens estão sendo colocados para limpar banheiro, jogar lixo fora. É o único lugar que o jovem negro da periferia pode estar? Estamos perpetuando estigmas escravocratas, colocando pessoas negras em postos subalternizados. Isso não é só uma violência simbólica, é uma violência racial”, afirmou a influenciadora em vídeo publicado nas redes sociais.

Bárbara, que

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relembrou sua própria experiência no antigo Menor Aprendiz, destacou a importância de garantir oportunidades que abram caminhos profissionais para além da sobrevivência imediata. O BNews questionou a prefeitura de Salvador sobre as denúncias. De acoirdo com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), a informação não procede.

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