Alicia Dudy Muller Veiga, a ex-estudante de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), recentemente conseguiu registrar seu CRM (número 267045-SP) no Conselho Federal de Medicina (CFM), mesmo após ser condenada por desviar R$ 927 mil da sua turma de formatura. O caso, que gerou grande repercussão, envolveu acusações de estelionato e lavagem de dinheiro, e a jovem foi sentenciada a cinco anos de prisão em regime semiaberto, além de ter que devolver o valor desviado.
O registro da jovem como médica foi feito em 26 de dezembro de 2024, e, segundo o CFM, sua situação está “regular”, embora ela ainda não tenha especialidade registrada. Alicia, que foi presidente da comissão de formatura da turma de Medicina da USP, sempre negou ter cometido o crime, com sua defesa alegando que provas de sua inocência seriam apresentadas.
A história ganhou novos contornos quando Alicia se tornou alvo de um segundo inquérito por suspeita de envolvimento em outro golpe, relacionado a apostas em lotéricas e o desvio de mais de R$ 400 mil, dinheiro que teria sido usado para suas apostas e que, segundo investigações, pode ter sido oriundo da comissão de formatura.
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Em 2023, o caso veio à tona quando seus colegas de turma denunciaram o desvio de recursos da festa de formatura. Durante as investigações, foi constatado que Alicia pediu à empresa organizadora para transferir o montante para sua conta pessoal, utilizando o dinheiro para fins pessoais, como a compra de bens de alto valor e até o pagamento de despesas pessoais.
Apesar da condenação e das controvérsias que ainda envolvem sua trajetória, Alicia segue com sua vida profissional, agora como médica registrada, levantando questões sobre o impacto de decisões judiciais em sua carreira futura. A sociedade, acompanhando de perto o desdobramento dos casos, continua atenta ao cumprimento de sua pena e às possíveis repercussões em sua profissão.
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