A comunidade da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), em Salvador, vive momentos de grande angústia desde o desaparecimento de Hosana Adriana da Cruz Nascimento, uma jovem de 17 anos que está sumida desde o dia 28 de abril.
Hosana, que mora na OAF desde os 10 anos, uma instituição que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, foi vista pela última vez no local onde faz estágio e, em seguida, no Colégio Estadual Duque de Caxias, no bairro da Liberdade. Segundo colegas, ela afirmou que iria para a casa de uma amiga, mas nunca mais voltou.
No dia do desaparecimento, Hosana cumpriu sua rotina de estágio e depois foi à escola, mas, como não retornou à instituição na segunda-feira, um funcionário da OAF foi até o colégio em busca de informações. A diretora da escola informou que a jovem foi vista até as 16h, e colegas de Hosana confirmaram que ela se dirigiu à casa de uma amiga após o horário escolar. Curiosamente, Hosana nunca tinha saído para dormir fora de casa desde que foi acolhida pela OAF, o que deixou os responsáveis ainda mais preocupados.
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A situação gerou grande comoção, e o diretor da OAF, Jozias Sousa, relatou à TV Bahia que a jovem se despediu da amiga e disse que iria para casa, mas nunca mais foi localizada. O caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), que está tomando as devidas providências para tentar encontrar Hosana. Diligências estão em andamento, e a Polícia Civil pede que, caso alguém tenha informações sobre o paradeiro da jovem, entre em contato pelo número 181, garantindo o sigilo da denúncia.
Esse caso traz à tona a vulnerabilidade de muitos jovens em situação de acolhimento, ressaltando a importância da união da comunidade para encontrar respostas e garantir a segurança de todos. A família de Hosana, mesmo sem contato direto com ela há anos, aguarda ansiosa por notícias, enquanto a OAF continua prestando apoio emocional e informativo aos envolvidos.
Se você tem alguma informação sobre o paradeiro de Hosana, sua colaboração pode ser fundamental para o desfecho desse caso. O desaparecimento de pessoas é sempre uma situação dramática, e a busca por respostas deve ser um esforço conjunto de toda a sociedade.
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