Homem suspeito de explodir caixas eletrônicos e chefiar tráfico de drogas em região de Salvador morre após confronto com policiais

Um homem apontado como autor de ataques a instituições financeiras e investigado por liderar o tráfico de drogas em Salvador morreu após confronto com a Polícia Civil na sexta-feira (25). Identificado como Victor Gabriel, conhecido como “Lacoste”, ele era considerado um dos criminosos mais perigosos em atuação na região de Marechal Rondon, onde comandava atividades ilegais no local conhecido como Inferninho.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, Victor era investigado por envolvimento na explosão de caixas eletrônicos dentro da Empresa Gráfica da Bahia (EGBA), além de ter ligação com o arrombamento de um cofre em um posto de combustíveis na cidade de Amélia Rodrigues, ocorrido em 2024. Ele também figurava como alvo prioritário da Operação Last Mile, que apura crimes contra instituições financeiras.

A ação policial ocorreu no bairro de Campinas de Pirajá, na localidade de Osório. Equipes da Coordenadoria de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (CRCCIF), com apoio do Comando de Policiamento da Polícia Militar (COPPM) e do Batalhão PATAMO, tentavam cumprir um mandado de prisão contra Victor. No momento da chegada dos agentes, houve reação armada por parte de criminosos.

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Durante o confronto, Victor foi encontrado ferido dentro de um imóvel. Segundo a polícia, ele ainda portava uma arma de fogo. Socorrido ao Hospital Ernesto Simões, o suspeito não resistiu aos ferimentos. No local onde ele estava escondido, os agentes apreenderam uma arma, entorpecentes e balanças de precisão — elementos que reforçam sua conexão com o tráfico de drogas na região.

Operação Last Mile: um cerco a crimes contra o sistema financeiro

A morte de Victor Gabriel ocorreu durante a continuidade da Operação Last Mile, deflagrada inicialmente em dezembro de 2024, e que investiga uma rede criminosa especializada em ataques a caixas eletrônicos em Salvador e cidades do interior baiano. Na primeira fase da ofensiva, dois suspeitos foram presos em flagrante e outros seis conduzidos à delegacia. A operação contou com mais de uma dezena de mandados de busca e apreensão.

Em uma das ações investigadas, um dos suspeitos foi localizado com o celular de um segurança da EGBA — aparelho roubado durante o ataque à sede da entidade em agosto de 2024. Ele foi autuado por receptação. Outro envolvido foi preso portando munições calibre .380 e uma mira a laser, evidências que reforçam a atuação armada do grupo.

As autoridades afirmam que todos os detidos até o momento têm ligação direta com as ações criminosas sob investigação. O Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), responsável pela operação, destaca que o trabalho é fruto de meses de levantamentos e cruzamentos de dados que visam desarticular quadrilhas envolvidas em crimes de alto impacto, como explosões a caixas eletrônicos e furtos qualificados.

A operação segue em andamento e novas ações não estão descartadas, segundo a Polícia Civil. A morte de Victor Gabriel representa, para as forças de segurança, um golpe significativo na estrutura do grupo investigado.

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