Homem finge própria morte para descobrir quem iria ao seu funeral – Veja vídeo

Um caso inusitado chamou a atenção na Índia. Mohan Lal, um veterano da Força Aérea de 74 anos, decidiu fingir a própria morte para descobrir quantas pessoas o homenageariam em seu funeral. O experimento, que ele classificou como “um teste de afeto e respeito”, mobilizou toda a vila de Konchi, no distrito de Gaya, e provocou surpresa e indignação entre familiares e amigos.

De acordo com o jornal britânico The Mirror, o idoso organizou cada detalhe da encenação. Ele anunciou a falsa morte, preparou o corpo simbólico e combinou com alguns conhecidos para que a notícia se espalhasse rapidamente. No dia da cerimônia, dezenas de moradores compareceram para se despedir. O veterano, no entanto, estava deitado em um caixão de verdade, coberto por um lençol, observando tudo de perto.

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A encenação seguiu até o momento da procissão, quando o suposto corpo seria levado ao crematório. Nesse instante, para espanto geral, Mohan Lal se levantou e revelou que estava vivo. “Eu queria ver com os próprios olhos quanto carinho e respeito as pessoas têm por mim”, disse ele à imprensa local.

A revelação causou uma mistura de reações: enquanto alguns convidados ficaram chocados e chegaram a deixar o local, outros encararam a situação com bom humor. Após a “ressurreição”, uma efígie do veterano foi queimada simbolicamente, e a comunidade realizou um banquete coletivo — ideia proposta pelo próprio Mohan. O idoso, segundo o The Mirror, já havia doado um crematório à vila, o que reforça seu papel ativo na comunidade.

O episódio dividiu opiniões nas redes sociais indianas. Muitos internautas classificaram o gesto como uma “experiência social excêntrica”, enquanto outros o consideraram uma falta de sensibilidade com os sentimentos dos familiares. Ainda assim, o caso reacendeu o debate sobre solidão e reconhecimento na velhice, temas cada vez mais discutidos na Índia rural.

A história de Mohan Lal lembra outro episódio semelhante ocorrido no Brasil, em janeiro de 2023. O diretor funerário Baltazar Lemos, de 60 anos, também fingiu sua morte para observar quem compareceria à sua despedida. Ele publicou uma mensagem nas redes sociais informando que havia morrido e convidou parentes e amigos para uma cerimônia em Curitiba. No dia do velório, cerca de 128 pessoas compareceram — e foram surpreendidas quando, em vez de um caixão, viram Baltazar surgir por trás de uma cortina, vivo e sorridente.

Tanto o caso indiano quanto o brasileiro mostram até que ponto algumas pessoas estão dispostas a ir para compreender o verdadeiro alcance de suas relações afetivas. Em comum, os dois episódios revelam uma busca humana por reconhecimento, mesmo que, em ambos os casos, a curiosidade tenha ultrapassado os limites do bom senso.

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