A história inusitada de um idoso que usou a identidade de outra pessoa por décadas chamou atenção e gerou diversas dúvidas sobre como essa fraude foi sustentada por tanto tempo. Segundo a Polícia Civil, o homem conseguiu emitir documentos oficiais, como identidade e carteira de trabalho, usando o nome do filho de seu ex-chefe. Com essa documentação falsa, ele chegou até mesmo a se aposentar, recebendo benefícios previdenciários ao longo dos anos.
O caso só foi descoberto em janeiro deste ano, quando o idoso procurou o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Santa Rita de Cássia, em Barra Mansa, para resolver a suspensão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que ele não recebia há sete meses. Durante o atendimento, ele apresentou documentos que incluíam a certidão de óbito dele mesmo! Isso despertou a atenção dos funcionários do Cras, que imediatamente acionaram a Guarda Municipal.
A Patrulha de Proteção ao Idoso de Volta Redonda foi chamada para investigar, e o desenrolar do caso trouxe uma revelação surpreendente. Uma irmã do idoso confirmou que ele vinha utilizando a identidade do filho de seu antigo empregador desde 1966! Isso significa que, por mais de 50 anos, ele conseguiu viver sob uma identidade falsa sem levantar suspeitas.
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A Polícia Civil classificou o caso como um “fato atípico”, já que a situação não se enquadra diretamente como um crime tradicional. Ainda assim, as investigações seguem para detalhar todas as circunstâncias da fraude, especialmente como ele conseguiu burlar o sistema por tanto tempo.
O idoso foi liberado após prestar depoimento, mas o episódio levanta questões importantes sobre como fraudes documentais podem se perpetuar por décadas e os impactos que isso gera, tanto para a vítima quanto para o sistema público. Este caso ressalta a importância de uma fiscalização rigorosa na emissão de documentos e no monitoramento de benefícios previdenciários. Afinal, a descoberta só ocorreu devido ao equívoco envolvendo a certidão de óbito, um detalhe que parece saído de um filme, mas é bem real!
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