Quando um ente querido desaparece, cada minuto conta. Foi o que viveu uma família de Valente, no interior da Bahia, ao procurar respostas para o sumiço repentino de Deangeles Santos, de 36 anos. Ele estava desaparecido desde a noite de sexta-feira (16), e ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido.
Diante do silêncio e da falta de notícias, os familiares tomaram uma atitude decisiva: rastrearam a localização do celular de Deangeles. Esse recurso, que muitos usam no dia a dia apenas para encontrar um aparelho perdido, foi fundamental para dar um fim — ainda que trágico — à angústia da espera.
Na manhã de sábado (17), seguindo os dados de localização do aparelho, a família encontrou o corpo de Deangeles em um açude no bairro Juazeiro, zona urbana de Valente, a cerca de 140 km de Feira de Santana. A causa do afogamento ainda é desconhecida, mas o fato é que o rastreamento foi essencial para o desfecho do caso.
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O Que Aconteceu Depois?
Após a localização do corpo, a Polícia Militar e o Samu foram acionados. Infelizmente, o óbito foi confirmado no local. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde será realizada a necropsia, e o caso segue sendo investigado pela Delegacia Territorial de Valente.
O sepultamento de Deangeles ocorreu no domingo (18), no cemitério municipal da cidade.
O Que Podemos Aprender Com Esse Caso?
Apesar do desfecho doloroso, esse episódio levanta questões importantes:
- O rastreamento de celular pode ser uma ferramenta crucial em situações de desaparecimento. Se configurado previamente, permite localizar uma pessoa com base no sinal do aparelho, mesmo sem contato direto.
- Em casos de desaparecimento, agir rapidamente é essencial. Registrar um boletim de ocorrência e buscar apoio das autoridades deve ser sempre o primeiro passo.
- Situações como essa também reforçam a importância de manter o compartilhamento de localização ativo com familiares de confiança, especialmente em locais de risco ou horários incomuns.
Se você tem familiares ou amigos que vivem sozinhos ou em áreas afastadas, considere conversar com eles sobre essas medidas de segurança. Em momentos críticos, a tecnologia pode ser uma aliada importante — inclusive para salvar vidas.
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