Golpista finge ser padre e é preso no Paraná

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Golpista finge ser padre e é preso no Paraná

Um homem de 27 anos, identificado como Marcos Antônio Oliveira Batista, que se apresenta como padre, foi preso pela Polícia Militar (PM) por estelionato em Cruzeiro do Sul, no noroeste do Paraná.

A prisão ocorreu na última segunda-feira (1º). Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.), ao qual o g1 teve acesso, Batista foi detido após aplicar o “golpe do PIX” em uma clínica odontológica na cidade.

De acordo com o boletim, depois de ser atendido na clínica, o suspeito afirmou ter feito o pagamento de R$ 200 pelo serviço e apresentou um comprovante ao responsável pela clínica.

Ele saiu do local, mas a vítima, ao verificar a conta bancária, não encontrou o pagamento. Antes de acionar a polícia, a vítima pesquisou o nome completo de Batista na internet e encontrou reportagens sobre golpes semelhantes aplicados por ele em outras cidades.

Os policiais localizaram o suspeito e, ao pesquisarem seu nome nos sistemas internos da PM, descobriram um boletim de ocorrência registrado por um taxista de Londrina, que também foi vítima de um falso pagamento via PIX.

Denúncia

Após uma denúncia da Igreja Católica e a divulgação do caso pelo Metrópoles, leitores começaram a relatar diversos incidentes envolvendo o falso religioso ao longo dos anos. Esse homem não se limitou a essa identidade; ele também se apresentou como médico, padre, diácono, policial e bombeiro.

De acordo com a reportagem, residentes do Distrito Federal e de São Paulo afirmam ter sido vítimas de golpes aplicados por Marcos Antônio. Um homem, que optou por permanecer anônimo, revelou ter encontrado o acusado em dezembro de 2021, durante uma festa de Ano-Novo em Brasília, onde ele se apresentou como médico.

O suspeito ainda não possui advogado constituído no processo.

Na decisão, o juiz mencionou que Batista teria cometido o mesmo crime em diversos estados, com vários registros de boletins de ocorrência indicando a aplicação de golpes, uso de documentos falsos e furtos.

Segundo o magistrado, os indícios apontam que Batista “é um criminoso em série e possui inúmeras vítimas”.

Fonte: G1

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