Imagine você, no final do ano, trabalhando duro, acreditando no reconhecimento da empresa… e então, a notícia que qualquer um adoraria receber: você foi sorteado e ganhou um carro! E não qualquer carro — um Jeep Compass, avaliado em mais de R$ 100 mil.
Foi exatamente isso que aconteceu com Larissa Amaral da Silva, de 25 anos, auxiliar de contabilidade em Santos (SP). Mas o que parecia um prêmio dos sonhos logo se transformou numa história amarga — daquelas que a gente torce para nunca viver.
Larissa compartilhou nas redes sociais o que viveu depois de ganhar o prêmio. Segundo ela, o carro que deveria ser um presente virou um enorme problema. Logo que recebeu o Jeep, começaram os sustos: diversos defeitos mecânicos surgiram, obrigando Larissa a tirar do próprio bolso algo em torno de R$ 10 mil para fazer os reparos. Isso mesmo: ela ganhou um carro e ainda teve que gastar uma pequena fortuna para deixá-lo em condições de uso.
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Mas a situação piorou.
Segundo Larissa, a empresa — Quadri Contabilidade — não entregou o carro como um presente sem amarras. Para manter o veículo, ela teria que continuar trabalhando por mais um ano e ainda bater metas específicas. E aqui está o detalhe que poucas pessoas esperam num “prêmio”: se algo desse errado no caminho, o carro poderia ser tomado de volta.

Incomodada com os problemas do veículo, Larissa procurou a empresa para tentar resolver. Mas, em vez de apoio, o que ela recebeu foi uma demissão. E como ela não completou o tal período de 12 meses exigido, a empresa pegou o carro de volta, mesmo estando em processo de transferência para o nome dela.
Resultado? Além de perder o Jeep, Larissa ficou com o prejuízo dos R$ 10 mil gastos nos consertos.
Indignada, ela decidiu procurar seus direitos na Justiça. Em sua postagem, Larissa revelou que, com o auxílio de advogados, vai entrar com uma ação trabalhista contra a empresa para tentar reverter o que ela considera uma grande injustiça.
Mas o que diz a empresa?
A Quadri Contabilidade respondeu às críticas dizendo que o sorteio tinha a intenção de valorizar o trabalho da equipe. Segundo a empresa, estava claro no contrato que o veículo só seria transferido definitivamente em dezembro de 2025, depois de cumpridas as condições de permanência e metas.
Sobre os defeitos no carro, a empresa afirmou que Larissa poderia ter devolvido o Jeep sem custo algum assim que surgiram os problemas, mas optou por ficar com ele e fazer os reparos.
Agora, a história vai parar nos tribunais. A empresa afirma que vai esperar Larissa entrar com a ação para “esclarecer os fatos”.
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