Em sua estreia na capa de uma revista, a jovem de 20 anos, Vivian, se abriu em uma conversa sincera com a escritora e comediante Ella Yurman, abordando temas que vão muito além de sua trajetória como modelo. Durante o bate-papo, ela compartilhou suas aspirações, seus posicionamentos políticos, e falou sobre sua relação com a família paterna, além de expressar sua visão crítica sobre o governo Trump, que ela descreve como “caricaturalmente maligno”.

Vivian, que se assumiu trans em 2020, também se destacou por sua coragem ao tomar uma decisão importante: escrever uma petição para alterar legalmente seu nome, com o objetivo de se distanciar completamente de seu pai biológico. Ela não queria mais ser associada a ele “de nenhuma maneira ou formato”. Essa ação, embora não tenha sido amplamente divulgada até recentemente, reflete seu desejo de buscar sua própria identidade e viver de acordo com seus próprios termos.

Apesar de seu vínculo com um dos homens mais ricos do mundo, Vivian deixa claro que pouco pensa sobre ele. Atualmente, ela está morando em Tóquio, dedicando-se ao estudo de línguas como francês, espanhol e japonês, com o sonho de se tornar tradutora. No entanto, sua crescente visibilidade pública a fez considerar outras possibilidades para o futuro, como se aventurar em plataformas de streaming como o Twitch e explorar sua carreira de modelo.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar
Vivian brincou sobre sua nova fama, dizendo: “Não ganho dinheiro nenhum por ser famosa, mas vivo na cabeça de muitas pessoas sem pagar aluguel”.
Além disso, revelou seu desejo peculiar: “Meu sonho absoluto é estar em um reality show. Sei que é patético, mas como uma pequena queer superdramática, reality shows são algo que adoro demais.”
A jovem também fez uma reflexão importante sobre sua identidade trans: “Não acho que as pessoas percebam que ser trans não é uma escolha”, afirmou, deixando claro que sua experiência é marcada por desafios pessoais, e não por algo que tenha sido uma decisão tomada de ânimo leve.
Para ela, o impacto da administração Trump não afeta apenas as pessoas trans, mas também outros grupos marginalizados, como imigrantes sem documentos e pessoas negras. “Estou realmente tentando atuar mais nessa frente”, concluiu, ressaltando que o governo atual tem sido uma força destrutiva para essas comunidades.
Compartilhe