Ex-ginasta Daniele Hypólito abre mão de salário do governo para participar do BBB-25

Nem todo mundo percebe, mas participar do Big Brother Brasil envolve mais do que apenas coragem para enfrentar câmeras e votações. Para muitos, o reality exige decisões importantes e até sacrifícios financeiros — especialmente para quem já tem uma carreira estável fora das telinhas. Esse foi o caso da ex-ginasta Daniele Hypólito, que deixou para trás um salário certo no setor público para viver a experiência do programa ao lado de seu irmão, Diego.

Antes de entrar no confinamento, Daniele ocupava um cargo como assessora na Secretaria Estadual de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro. Lá, ela recebia um salário bruto de R$ 6 mil, com rendimento líquido de aproximadamente R$ 4,7 mil por mês. Para embarcar no BBB, Dani precisou pedir exoneração, abrindo mão da segurança financeira que o cargo oferecia. A escolha, embora ousada, mostra o quanto ela acreditava na chance de se reinventar e se expor a novas oportunidades.

Segundo Rafael Picciani, secretário da pasta em que ela atuava, o pedido de exoneração veio como uma surpresa. Como os participantes do reality precisam manter sigilo absoluto até o anúncio oficial, Dani não pôde explicar o real motivo da saída. “Ela disse que tinha um compromisso profissional que exigiria exclusividade. Tive que aceitar, mas deixei as portas abertas para ela. Estou torcendo por ela e Diego no programa”, declarou o secretário.

Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar

Mesmo com sua saída repentina, o legado de Daniele dentro da secretaria foi muito bem avaliado. Picciani destacou o quanto ela era respeitada e admirada, tanto pelos colegas quanto pelos atletas mais jovens. “A Dani tem uma bagagem enorme no esporte. Competiu pelo Brasil em diversos países, conhece o universo esportivo por dentro e por fora. Isso era um diferencial enorme para nós”, comentou.

Além do conhecimento técnico, Daniele também conquistou carinho e reconhecimento de quem acompanhava de perto seu trabalho. Ela chegou a ser chamada de “dinda” por atletas mais jovens, por conta do seu papel como madrinha do Time RJ — uma função simbólica que representava apoio, incentivo e inspiração para os talentos do estado. Sua presença em eventos, como as etapas regionais dos Jogos RJ, era sempre muito esperada. Segundo o secretário, a recepção calorosa da garotada era comum: “Era um verdadeiro frisson quando ela aparecia”.

A atitude de Dani mostra que, mesmo com uma carreira sólida, ela não teve medo de correr atrás de um novo sonho. Ao trocar o cargo público por uma vaga no maior reality show do país, Daniele deu um exemplo de coragem e confiança no próprio potencial — algo que, aliás, sempre marcou sua trajetória como atleta de elite.

Compartilhe

📱 Participe do nosso grupo no WhatsApp e receba as notícias em tempo real:

Grupo do WhatsApp

📸 Não perca nenhuma atualização! Siga-nos no Instagram:

Coruja News no Instagram

© Todos os direito reservados ao Coruja News! Não é permitido cópia!