O acarajé desperta o desejo de muitos turistas em muitas cidades nordestinas. Em Aracaju (SE), o acarajé ganhou uma versão com cerca de 3 kg. O acarajé gigante foi criado por Ana Ercília Silva, se tornando um fenômeno nas redes sociais. Você teria estômago para comer 3 kg sozinho?
O acarajé é de origem do povo iorubá que chegou ao Brasil trazido por africanas escravizadas, as quais, ao longo do tempo, e mudaram um pouco a receita e a transformaram em um símbolo cultural das comunidades negras, especialmente na Bahia.
Ana trabalha com culinária há mais de 25 anos e decidiu fazer um empreendimento após ser demitida de seu emprego. Aprendendo a receita tradicional, a empreendedora começou a vender o acarajé em uma praça com uma barraquinha emprestada. Com o tempo, veio o quiosque.
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Tradicionalmente feito com massa de feijão-fradinho, frita no azeite de dendê e recheado com vatapá, vinagrete e camarão, o acarajé é mais que uma comida típica do Brasil. Com suas roupas brancas e coloridas, as baianas de acarajé preparam e vendem a iguaria nas ruas, mantendo viva essa tradição secular e transformando-a em um meio de sustento.
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Ana teve a ideia de fazer um acarajé grande e vendia de um a dois acarajés gigantes por mês. Ela comecou a viralizar nas redes sociais. O valor da inovação? Cada acarajé gigante é vendido por R$ 85,00, e o sucesso é tanto que Ana hoje recebe cerca de 10 pedidos por dia, e ganha em média R$ 100 mil por mês.
Além do diferencial do tamanho, o produto se destaca pelo sabor e textura, que exigem um tempo de fritura de aproximadamente 50 minutos, comparado aos 10-15 minutos do acarajé tradicional. Além disso, tem recheios com siri, mariscos, vegano e, até, hambúrguer.
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A empreendedora explica que são dois tamanhos: 1kg ou 1,5kg de massa que, com o recheio, podem chegar a 3kg. Cada acarajé gigante é vendido por R$ 85,00.
Se você for em Aracajú se lembre de ir experimentar o acarajé de 3 kg.
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