O desabafo de uma funcionária de uma das franquias da rede Mini Kalzone viralizou nas redes sociais, atraindo uma onda de solidariedade. No registro, Odara Gomes de 19 anos, fala que uma cliente teria jogado suco nela após ser informada de que a empresa não fornecia canudos, e ela conta que em hora nehuma faltou com respeito a cliente. A jovem é funcionária da unidade do shopping Iguatemi, em Porto Alegre (RS).
“Trabalho em escala 6×1 e tenho um filho de 1 ano, vou trabalhar todos os dias e nesses 3 meses dei tudo de mim e sempre fui prestativa com os clientes, mas sofri uma humilhação (…) A cliente jogou o suco em mim e saiu correndo”, conta.
Segundo o relato, a orientação dada à cliente seguia o procedimento padrão da rede. Em nota enviada à PEGN, a rede confirmou essa informação, explicando que a decisão de não fornecer canudos está em conformidade com a legislação local, e que o caso já está sendo investigado pelas autoridades. “Esclarecemos que, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as imagens de segurança não podem ser divulgadas publicamente”, afirmou a empresa.
No vídeo, Gomes diz que a loja deixou que ela fosse para casa e lhe deu R$ 100, que não seriam descontados de seu salário. “O coordenador não estava em loja e não tive nenhum acolhimento a não ser dos meus colegas e serviço”, diz a atendente.
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A atendente diz: “Eu sofro de ansiedade, eu tenho depressão, já tive várias crises de ansiedade em turno de serviço. Três meses de serviço e nada disso e nada disso nunca tinha acontecido comigo”, desabafa.
Toda via, A Mini Kalzone, diz que contatou imediatamente as autoridades competetentes, bem como a segurança do local. Conforme com a marca, o Boletim de Ocorrência foi aberto menos de oito horas após o ocorrido, com as imagens das câmeras anexadas. Em resposta às críticas que vêm recebendo nas redes sociais, a empresa afirma que o conteúdo não foi divulgado publicamente devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“A Mini Kalzone disponibilizou apoio jurídico e psicológico à funcionária reafirmando nosso compromisso em garantir seu bem-estar e segurança. Para nós, este não é apenas um caso isolado de violência, mas uma afronta aos valores e princípios que defendemos. Não mediremos esforços para proteger nossa equipe e buscar a responsabilização pelos atos cometidos”, diz a rede.
A funcionário no momento está afastada do serviço por conta de saúde psicológica;
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