Chefe do CV monta estrutura para fazer lipoaspiração em casa e não precisar sair da comunidade

O nome dele é Phillip da Silva Gregório, mais conhecido como “Professor”. Aos 37 anos, ele é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV), uma das facções mais conhecidas do Rio de Janeiro.

Mas o que chama a atenção aqui não é apenas o seu papel no crime organizado — e sim a forma engenhosa e perigosa como ele driblou as barreiras da lei para cuidar da própria saúde e estética sem sair de casa.

Segundo informações do G1, Phillip montou dentro da própria residência, no Complexo do Alemão, uma verdadeira clínica particular. Ali, ele realizou procedimentos que vão desde tratamento dentário e implantes capilares até lipoaspiração. Sim, tudo isso dentro de casa. E não para por aí: a casa também conta com piscina, hidromassagem e um ambiente de luxo que contrasta com a realidade de quem vive nas redondezas.

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Chefe do CV monta estrutura para fazer lipoaspiração em casa e não precisar sair da comunidade

Agora, vale a pena entender por que ele fez isso. Phillip não sai da comunidade há pelo menos cinco anos. O motivo? Medo de ser preso. Sair do território onde tem influência significa correr o risco de ser capturado pela polícia. Para garantir sua proteção, ele não apenas se isolou, mas também criou um esquema de propina para tentar barrar operações policiais nas áreas controladas pelo Comando Vermelho. Esse esquema funcionava como uma rede de segurança para que ele e o tráfico mantivessem o controle sem interrupções.

Além dos procedimentos estéticos, Phillip também já passou por uma cirurgia delicada para retirada de estilhaços de bala na cabeça — mais um indicativo do ambiente de violência em que ele está inserido.

Agora vamos a uma reflexão importante: a criação dessa estrutura revela muito mais do que o desejo por estética. Mostra como líderes do crime organizado buscam alternativas para manter qualidade de vida e cuidados pessoais, mesmo vivendo à margem da lei. Eles se adaptam, criam estratégias e encontram maneiras de driblar o sistema — o que reforça a complexidade do combate ao crime em áreas dominadas por facções.

Esse caso levanta uma pergunta que precisa ser discutida com seriedade: como o Estado pode retomar o controle efetivo de territórios onde o poder paralelo consegue, inclusive, montar clínicas clandestinas e oferecer serviços de alto custo? O que estamos vendo aqui é mais um exemplo claro de como a ausência de fiscalização e a presença da corrupção criam brechas perigosas que afetam toda a sociedade.

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