A trajetória de Lucas Felipe Alves Lazarini, de apenas 28 anos, foi interrompida de forma trágica após uma luta válida pelo Campeonato Paranaense de Boxe Amador, no último dia 12 de abril. Natural de Curitiba, o boxeador sofreu um nocaute que resultou em uma hemorragia cerebral grave. Depois de quase uma semana lutando pela vida na UTI do Hospital do Trabalhador, na capital paranaense, Lucas teve o falecimento confirmado na noite de sexta-feira (18).
O golpe fatal foi desferido na lateral do rosto. Lucas caiu imediatamente no ringue e precisou de atendimento emergencial ainda no local da luta. Em estado crítico, foi levado às pressas ao hospital, onde permaneceu internado sob cuidados intensivos, mas sem apresentar sinais de melhora.
Em nota oficial, a Federação Paranaense de Boxe lamentou profundamente a perda. “Lucas era um jovem dedicado, talentoso e apaixonado pelo esporte, com um histórico respeitável no boxe amador. Apesar de todos os esforços da equipe médica e da corrente de orações, não foi possível evitar esse desfecho tão doloroso”, diz o comunicado.
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A morte do atleta reacende uma discussão urgente: os riscos que rondam esportes de contato e a necessidade de reforçar protocolos de segurança, principalmente em competições amadoras. A Federação afirmou que havia equipe médica presente e que todas as diretrizes foram seguidas conforme o protocolo.
Lucas era conhecido não apenas por sua técnica nos ringues, mas também por sua disciplina e determinação nos treinos. Nas redes sociais, as homenagens não pararam. Amigos, colegas de profissão e admiradores do boxe prestaram tributos emocionados, destacando o quanto ele era respeitado no meio esportivo e o orgulho que representava para o boxe paranaense.
Até o momento, os detalhes sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgados.
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