Blogueira tem casa invadida e é torturada por criminosos durante horas

A influenciadora digital Soraya Riffy, de 30 anos, foi vítima de um ataque violento e premeditado em sua residência na cidade de Marselha, no sul da França, na última sexta-feira (4). A casa da jovem foi invadida por criminosos que, segundo investigações, já monitoravam sua rotina. A ação chocou o país pelo grau de violência e pelas circunstâncias em que ocorreu.

O crime teve início quando um dos agressores se passou por vizinho e tocou a campainha, alegando ter esquecido as chaves. Ao abrir a porta, Soraya foi surpreendida por ele e outro homem, que a renderam e iniciaram a sessão de agressões. Segundo nota divulgada nas redes sociais da influenciadora, ela foi amarrada, espancada durante horas, ameaçada com armas de fogo e estiletes, e teve o corpo coberto com água sanitária.

Condição de saúde e suspeita de abuso

Soraya foi encontrada inconsciente e com dezenas de ferimentos, incluindo cortes profundos e fraturas. Há indícios, ainda em análise, de que ela possa ter sido vítima de violência sexual, segundo os socorristas e informações preliminares da polícia. A jovem permanece sob cuidados médicos e com acompanhamento psicológico.

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Entre os objetos roubados estavam joias de alto valor, como uma pulseira Cartier, um relógio Rolex, bolsas de grife e as chaves da casa e do carro da vítima. Além do roubo, a polícia francesa trata o caso como crime de tortura, com características claras de premeditação.

Alvo de ameaças anteriores

Soraya já havia relatado ameaças anteriores às autoridades. Segundo ela, os criminosos utilizavam informações que pareciam ter sido obtidas por meio de suas redes sociais. Em entrevista à imprensa francesa, a influenciadora revelou que sentia-se observada e temia por sua segurança. Ela havia sido agredida em outro episódio três meses antes, fato também comunicado às autoridades.

Em desabafo nas redes sociais, Soraya escreveu:

“Estou desfigurada, enjoada, assustada. Muita exposição na mídia leva ao perigo. Vou deixar Marselha para sempre, vou deixar as redes sociais por enquanto, estou perdida.”

Ela também destacou que os agressores não demonstravam intenção de matá-la, mas sim de causar sofrimento.

“Eles não queriam me matar, queriam me torturar. Eu estava amarrada, amordaçada, perdi a consciência. Achei que fosse morrer.”

Justiça e segurança em debate

O caso gerou forte comoção na França e reabriu debates sobre os riscos enfrentados por influenciadores digitais e figuras públicas, especialmente mulheres, que se tornam alvos de perseguições e crimes motivados por notoriedade ou interesses pessoais.

O advogado da vítima criticou duramente a atuação das autoridades, que, segundo ele, foram alertadas previamente sobre as ameaças.

“Minha cliente está profundamente abalada. Exigimos uma resposta firme da Justiça. Essa barbárie não pode ficar impune.”

A polícia segue com as investigações, incluindo a análise de câmeras de segurança da região e dados digitais, com o objetivo de identificar e localizar os criminosos. O caso é acompanhado com atenção por grupos de direitos humanos e organizações de apoio a mulheres vítimas de violência.

A história de Soraya Riffy reforça os alertas sobre segurança digital e os impactos reais que a superexposição pode gerar. Mais do que um episódio isolado, trata-se de um reflexo preocupante de como a violência contra mulheres, mesmo em ambientes privados, encontra novas formas de se manifestar.

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