Arqueólogos descobrem suposta mulher ‘vampira’ enterrada com foice no pescoço e cadeado no pé

Uma descoberta chocante em uma escavação polonesa revelou os restos de uma jovem de cerca de 18 anos — apelidada de “Zosia” pelos pesquisadores — enterrada entre os séculos XVII e XVIII com métodos impressionantes para evitar sua “ressurreição”.

O que foi encontrado

  • A ossada foi escavada em um cemitério rural próximo à vila de Pień, na Polônia, parte de um local apelidado de “Campo dos Vampiros”, onde cerca de cem sepultamentos apresentaram rituais semelhantes.
  • Sobre o pescoço de Zosia, havia uma foice de ferro, posicionada de modo que, se ela tentasse sair do túmulo, a lâmina pudesse decapitá-la
  • Um cadeado de ferro estava preso ao dedão de seu pé esquerdo, simbolizando a imposição final: “o morto não viria de volta”

Quem era Zosia?

  • Além dos artefatos macabros, Zosia foi enterrada com um gorro de seda dourado, indicando alta posição social.
  • Estudos de DNA e reconstruções faciais revelaram que ela tinha traços nórdicos — pele clara, olhos azuis e cabelo curto — e sofria de uma deformidade no esterno (um hemangioma), o que pode ter reforçado suspeitas e medos na comunidade local.

Contexto histórico e crenças

Na Europa Oriental do século XVII, especialmente na Polônia, havia um medo generalizado de revenants — mortos-vivos que retornavam para atormentar os vivos. Enterros com pedras no peito, corpos enterrados de bruços, tesouras, estacas e cadeados eram práticas recorrentes para impedir movimentações pós-morte.

Zosia parece ter sido considerada incomum — possivelmente pelo status ou por sua condição física — e alvo de crenças sombrias locais. A decisão de colocá-la sob essas medidas extremas sugere grande medo de que ela pudesse “retornar”.

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Resgatando sua história

Com técnicas modernas, como reconstrução 3D facial, arqueólogos liderados pela Universidade Nicolaus Copernicus, na Polônia, e especialistas suecos conseguiram recriar o rosto de Zosia, um gesto simbólico: enquanto no passado a comunidade tentou apagar sua memória, a ciência lutou para devolver sua identidade e humanidade.

Por que isso importa

  1. Esse achado revela muito sobre as ansiedades e superstições do período.
  2. Destaca o choque entre medo popular e status social — uma mulher de alta posição tratada como ameaça.
  3. Ressalta o valor da arqueologia moderna na restauração de narrativas humanas injustamente enterradas.

Resumo: Zosia, uma jovem polonesa do século XVII, foi enterrada com uma foice e cadeado em rituais anti-vampiros. Sua história mistura crença, preconceito e tragédia — agora revelada pela tecnologia e empatia da arqueologia.

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