A Anvisa determinou a interdição cautelar da pasta de dente Colgate Clean Mint em todo o Brasil após relatos de reações adversas. A decisão, válida por 90 dias, foi motivada pelo registro de 13 casos de efeitos colaterais entre janeiro e março deste ano. Entre os sintomas relatados por consumidores estão inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa oral, sensação de ardência, dormência, ressecamento, irritação gengival e vermelhidão.
A fabricante Colgate-Palmolive ainda não se pronunciou oficialmente sobre a interdição, mas já havia defendido a segurança do fluoreto de estanho, ingrediente presente na nova fórmula do produto. Segundo a empresa, o componente é amplamente utilizado em cremes dentais ao redor do mundo e passou por mais de uma década de testes e desenvolvimento antes de ser lançado.
Essa não é a primeira vez que a marca enfrenta questionamentos sobre seus produtos. Em 2024, a Colgate reformulou o Total Prevenção Ativa, substituindo o fluoreto de sódio pelo fluoreto de estanho, o que gerou debates sobre possíveis reações alérgicas.
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Durante o período de interdição, a Anvisa continuará monitorando novos casos e aguarda pareceres técnicos sobre a segurança do produto. A agência recomenda que consumidores que apresentarem qualquer reação procurem atendimento médico e façam a notificação pelo sistema Vigipós, para que os efeitos adversos sejam acompanhados de perto.
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